Desde 1931 a Biologia Educacional faz parte do currículo das escolas normais como disciplina.
Atualmente, a Biologia Educacional faz parte também do currículo do curso de graduação em pedagogia.
A disciplina trata dos fatores biológicos que podem interferir na Educação, como a hereditariedade e a genética, e seus desdobramentos com conseqüências observáveis no período escolar. É o caso principalmente dos alunos com necessidades especiais causadas por motivos hereditários ou por erros genéticos.
Os casos de déficit de aprendizagem são normalmente causados por fatores ambientais, que vão desde o nascimento prematuro, até a desnutrição.
A Biologia Educacional tem também como objetivo, servir de base para o professor entender como se dá o desenvolvimento físico, motor e mental da criança, para fazer das diversas fases do desenvolvimento, aliadas para sua atuação.
A disciplina, portanto, complementa e é complementada pelo estudo da Psicologia Educacional.
Trata também de assuntos como à higiene do aluno e do ambiente escolar, e da identificação e prevenção de doenças típicas dos primeiros anos da criança, como o sarampo, a caxumba, a catapora, pediculose e as doenças causadas pelos vermes.
Quanto a adolescência, a disciplina prepara (superficialmente) o professor para trabalhar com os alunos nesse período de transformações, a sexualidade, as AIDS e as DSTs e as drogas, inclusive na prevenção.
Alguns cursos de graduação ainda vão além, fazendo também uma exposição a respeito da fase adulta e da 3ª idade, visto que é crescente o número de pessoas nessas fases que tem o primeiro contato com a escola, ou mesmo que retomam os estudos.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/educacao/biologia-educacional/