Atualmente temos ouvido bastante a respeito do Nióbio, bem como da sua abundância em solo brasileiro e suas diversas aplicações como matéria-prima industrial sendo considerado um metal de grande valor comercial e que causa grande interesse em diversos países. O Brasil é o maior detentor de Nióbio do mundo sendo responsável por mais de 90% da produção. As reservas de Nióbio no país são localizadas nos estados de Minas Gerais, Amazonas e Goiás sendo a maior reserva localizada no Amazonas.
O nome foi dado em homenagem à América, local que foi encontrada a primeira amostra estudada, sendo então dado o nome colúmbio ou columbium. O Nióbio é um elemento químico de símbolo “Nb” classificado como metal de transição que possui número atômico (Z) = 41 e massa atômica (A) = 92,9 u.a. Está localizado no grupo 5 da tabela periódica e no nível 5 o que lhe confere a seguinte distribuição eletrônica:
Nióbio = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d3 5s2
Este elemento foi descoberto em 1801 e isolado em 1864 a partir da redução de cloreto em atmosfera de hidrogênio. As propriedades físicas principais são: Ponto de fusão de 2750 K; Ponto de ebulição de 5017 K.
Até o fim da década de 50 o nióbio era apenas o subproduto de extração de alguns minerais não muito comuns, desta forma o preço era maior do que após a década de 1960 onde foram encontradas outras fontes deste metal, como por exemplo em reservas de Minas Gerais e então o preço baixou e a oferta do produto aumentou, consequentemente aumentando a quantidade de uso do material.
O Nióbio pode ser utilizado em ligas para eletrodos de solda para aço inoxidável, em supercondutores, nas construções civil, automotiva, naval e a sua função é geralmente reduzir o risco de oxidação.
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Referências:
Balanço Mineral Brasileiro, Cristina Socorro da Silva - http://www.dnpm.gov.br/dnpm/paginas/balanco-mineral/arquivos/balanco-mineral-brasileiro