O níquel é um material de grande resistência mecânica à corrosão e à oxidação, possuindo ainda um sistema de oxidação isométrico (ou seja, uma forma disposta que apresenta distância igual entre seus mais diversos pontos). Seu peso específico é de 8,5 g/cm³, com um ponto de fusão localizado em aproximadamente 1453 graus Celsius, possuindo um peso atômico de 58,68. Seu número atômico é 28, valendo ao níquel um lugar entre os denominados "metais de transição" na tabela periódica dos elementos químicos.
O nome do metal deriva da palavra alemã "kupfernickel", em uma referência à nicolita (mineral raro, encontrado em veios hidrotermais, de fórmula química "NiAs") pelos mineiros alemães à época de sua identificação no século XVII. Já em 800 a.C. encontramos o elemento presente em objetos manufaturados, como armas e moedas. Sua importância na economia industrial, porém, foi insignificante até 1820 quando Michael Faraday, em colaboração com seu associado Stodard obtiveram sucesso em elaborar a liga sintética de ferro-níquel, indispensável ao progresso da moderna economia industrial. A produção industrial de níquel metálico refinado ocorre pela primeira vez na Alemanha, em 1838.
A maioria do níquel extraído é utilizado na siderurgia (cerca de 70%), enquanto que o restante é empregado na composição de ligas não-ferrosas e na galvanoplastia. Esta utilização é regulada por uma categorização em "classes". Assim, são classe I os derivados de alta pureza (com mínimo de 99% de pureza), destinados ao uso na siderurgia. Na classe II, o produto possui entre 20% e 96% de níquel, e é empregado na fabricação de aço inoxidável e ligas de aço.
Bibliografia:
http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriadocumento/balancomineral2001/niquel.pdf - Página do DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral - Níquel (por Cristina Socorro da Silva)
http://thegreenwaybv.com/productdetail.php?id=69