Oxigênio (do grego "oxis", ácido e "genes", produtor) é um gás incolor, inodoro e insípido (ou seja, sem cor, sem cheiro e sem gosto), pouco solúvel em água, fazendo-se presente na natureza sob a forma de três isótopos estáveis: o oxigênio 16 (presente em 99,75% das ocorrências no meio ambiente); o oxigênio 17 (0,37% das ocorrências) e o oxigênio 18 (0,20% das ocorrências). É elemento pouco solúvel em água, e em temperatura ambiente, sua molécula é inerte; na presença, porém, de substâncias catalisadoras ou ao receber calor, reage com grande parte dos elementos químicos originando diversos compostos.
O elemento foi identificado pela primeira vez em 1772, graças ao químico Joseph Priestley, por meio de uma experiência de calcinação do nitrato de potássio. É ainda reconhecido como o elemento mais abundante dentro do globo terrestre, sendo responsável por aproximadamente um quinto da constituição do ar puro e oito nonos do peso da água. Dentre os vários constituintes do solo, está presente em praticamente todos (silicatos e carbonatos) bem como das substâncias orgânicas. Por meio de sua combustão obtêm-se vapor de água e gás carbônico, mas, caso encontre-se em quantidades insuficientes, o hidrogênio queima antes do carbono, do qual uma parte torna brilhante a chama, passando a figurar em forma de negro-de-fumo.
O oxigênio é um elemento químico do grupo dos calcogênios, ou grupo 6A da tabela periódica, tendo como símbolo químico "O", compondo aproximadamente 20% da atmosfera terrestre, fazendo-se presente na composição de todos os seres vivos.
Seu peso específico é de 1,10 g/cm3, com um ponto de fusão localizado em aproximadamente -218,79 graus Celsius, possuindo um peso atômico de 15,99. Seu número atômico é 8, valendo ao oxigênio um lugar entre os elementos denominados "ametais" na tabela periódica dos elementos químicos.
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