O titânio é um metal de transição que está localizado na família que leva seu nome. De símbolo Ti, seu nome deriva da mitologia grega, mais precisamente dos Titãs filhos de Urano e Gaia. Foi descoberto em 1791 por William Justin Gregor a partir do mineral Ilmenita (FeTiO3) ou do Rutilo (TiO2) e é muito utilizado até hoje em diversas áreas.
Seu número atômico é 22, seu número de massa é 47,87 e sua distribuição eletrônica encontra-se abaixo:
[Ar] 3d² 4s²
Abaixo estão apresentadas algumas características deste elemento:
- É um metal extremamente leve e também por isso é utilizado em próteses e implantes;
- Possui alta resistência mecânica (é forte);
- É bastante resistente a corrosão devido a uma película de óxido que se forma ao seu redor;
- Possui coloração branca metálica;
- Possui baixa condutividade térmica e alta condutividade elétrica;
- É dúctil;
- Seu ponto de fusão é relativamente alto fazendo com que possa ser utilizado em materiais refratários;
- É sólido na temperatura ambiente.
Este é o nono elemento mais abundante na crosta terrestre e suas aplicações são várias, sendo algumas delas: na fabricação de peças para motores, na fabricação de foguetes e produtos aeroespaciais em geral, na produção de catalisadores para reações de polimerização (compostos organometálicos), na produção de ligas com outros metais, na fabricação de contêineres para lixo nuclear, na produção de tintas e papeis (dióxido de titânio), no revestimento de eletrodos e em aparelhos náuticos.
Há seis tipos de processos para desenvolver o titânio metálico e são eles: Kroll, Hunter, redução eletrolítica, redução com plasma, redução gasosa e redução metalotérmica. Dentre todos estes o Kroll é o mais utilizado e é feito com um minério contendo titânio adicionado ao coque de petróleo e a composto clorado em altas temperaturas até obter o produto, tetracloreto de titânio (TiCl4). Na natureza são encontrados 5 isótopos estáveis: o Ti-46, o Ti-47, o Ti-48, o Ti-49 e o Ti-50, sendo o Ti-48 o que se apresenta com mais frequência.