Consideremos o campo magnético criado por uma espira condutora como a da figura 01.
Sabe-se que a intensidade do vetor indução magnética dentro de uma espira circular de raio R, localizada no vácuo, é dada por:
B = µ0.i/2.R
Onde
R é o raio da espira.
Para N espiras: multiplicamos o valor da intensidade do vetor indução magnética criado por uma espira pelo número N de espiras, mostrado na figura 02.
Matematicamente, fica:
B = N.µ0.i/2.R
É importante salientar que é usado o sentido convencional da corrente elétrica para determinar o sentido da indução magnética. Usando a regra da mão direita, a ponta do polegar aponta para o norte N do ímã induzido e os outros dedos “fechando” indicam o sentido convencional da corrente elétrica na espira.
Sabe-se, portanto, que várias espiras produzem em seu interior um campo magnético de intensidade proporcional à intensidade da corrente elétrica em cada espira e ao número total de espiras. Então, pode-se pode se deduzir que para um mesmo fio condutor, enrolado de forma espiral em torno de um material ferromagnético, produz um campo magnético de intensidade proporcional à corrente elétrica que passa pelo condutor e ao número total de enrolamentos, conforme mostra a figura 03.
Para confeccionar um eletroímã é muito simples. Basta ter uma pilha comum, como as de controle remoto, de 1,5V, um fio de cobre encapado ou esmaltado que pode ser de rede elétrica ou de rede telefônica ou mesmo extraído de uma bobina sucateada, um prego de construção civil ou mesmo outro objeto de ferro de forma cilíndrica, e alguns materiais de preferência de aço ou ferro que possam ser usados pra testar o eletroímã. O eletroímã está representado na figura 04.
Os eletroímãs comerciais são em geral feitos com enrolamentos de fios de cobre esmaltados que constituem bobinas cujos tamanhos variam de acordo com a necessidade prática.
Referências bibliográficas:
HALLIDAY, David, RESNIK Robert, KRANE, Denneth S. Física 3, volume 2, 5 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 384 p.