A moda (representada por “Mo”) de um conjunto de dados é definida como o valor de maior freqüência, isto é, o valor que mais aparece, daí seu nome.
Apesar de seu significado ser simples, a moda nem sempre é única. Quando no conjunto existirem poucas observações, muito freqüentemente não há valores repetidos, com o que nenhum deles satisfaz a condição de moda. Se o peso (em Kg) correspondente a nove pessoas são: 82; 65; 59; 74; 60; 67; 71 e 73 estes nove dados não possuem uma moda, sendo um conjunto amodal. Por outro lado, se a distribuição de peso de 15 pessoas for: 63; 67; 70; 69; 81; 57; 63; 73; 68; 63; 71; 71; 71 e 83, possui duas modas (63 e 71 Kg). Neste caso a distribuição diz-se bimodal. Será unimodal no caso de apresentar uma só moda e multimodal se apresentar várias modas.
No caso de dados agrupados em tabelas de frequências, o cálculo é feito por:
Onde:
- I = limite inferior da classe que contém o valor modal;
- f1 = frequência da classe que contém o valor modal
- f0 = frequência da classe que precede a classe modal
- f2 = frequência da classe que sucede a classe modal
- h = tamanho do intervalo de classe
Características e emprego da moda
Em se tratando de dados agrupados, é fortemente afetado pela maneira como as classes são constituídas. Isto faz com que distribuições de freqüência do mesmo conjunto de dados elaboradas de formas diferentes (com número de classes diferentes) podem representar valores modais diferentes. Portanto, o valor calculado pela fórmula pode não apontar o verdadeiro valor modal dos dados agrupados.
- Não é afetada pelos valores extremos da distribuição, desde que esses valores não constituam o valor modal.
- É empregada quando desejamos obter uma medida rápida e aproximada de posição.
- É empregada muito na estatística econômica e industrial.
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