Anã Branca é o nome dado a um tipo de estrela muito menor que as estrelas comuns e com um brilho pequeno se comparado às demais. Ela representa o estágio após a morte de uma estrela que não era massiva o suficiente para virar uma supernova, e que acabou se transformando em uma nebulosa planetária.
As estrelas menos massivas como o nosso sol, por exemplo, ao consumir todo o hidrogênio de seu núcleo transformando-o em materiais mais pesados (como o carbono) podem se transformar em um tipo de estrelas conhecidas como Gigantes Vermelhas, compostas por um núcleo pequeno a bastante denso de carbono e camadas externas mais difusas onde ainda existe hélio e hidrogênio em fusão.
Mas, estas gigantes vermelhas não são grandes o suficiente para produzir o calor necessário e continuar fundindo o material do núcleo em outro ainda mais denso. Mesmo assim, o tamanho do núcleo continua diminuindo. Desta forma, a densidade e pressão no núcleo aumentam cada vez mais. Quando não é mais possível que o núcleo diminua, ele se estabiliza a uma densidade de aproximadamente 1010 kg/m³ , mas a parte mais externa da estrela, continua liberando energia e consumindo e hélio. Essa camada mais externa se torna instável com o aumento de radiação e aumenta drasticamente de tamanho a uma velocidade de dezenas de km/s transformando-se em uma imensa nuvem composta por materiais que antes compunham a estrela original e produtos de sua fusão.
Neste momento, a ex-gigante vermelha é agora duas coisas diferentes: uma imensa nuvem difusa e fria chamada de nebulosa planetária e um pequeno corpo celeste composto por um núcleo de carbono e ainda algum hélio e hidrogênio em fusão na crosta. Esse corpo celeste é a chamada Anã-branca.