A cardiotocografia (CTG) trata-se de um método biofísico não invasivo de avaliar o bem estar do feto, permitindo gravar os batimentos cardíacos do mesmo, bem como as contrações uterinas durante a gestação.
De acordo com o momento em que é realizada pode ser classificada de formas distintas: cardiotocografia anteparto, quando feita antes do início do trabalho de parto; e cardiotocografia intraparto, realizada durante o período de trabalho de parto. Quando a CTG é realizada sem que o profissional que está realizando o exame interfira, é chamada de basal; no entanto, quando são utilizados recursos mecânicos ou vibro-acústicos é chamada de estimulada.
Esta técnica é não invasiva, pois é feito através da pele da mãe. Esta, por sua vez, deve ser posicionada sentada, com os joelhos e costas parcialmente elevados, com uma almofada sob o quadril direito, fazendo com que o útero se desloque para a esquerda. No abdômen da gestante são colocados eletrodos ligados a um monitor, capazes de evidenciar a taxa cardíaca fetal, bem como a presença e a duração das contrações uterinas, permitindo que o médico observe se o feto é saudável e quão bem está tolerando as contrações.
Quando há uma oscilação da frequência cardíaca fetal, significa que o sistema de condução nervosa composto pelo córtex, bulbo, nervo vago e condução cardíaca estão funcionando dentro da normalidade. Já quando há uma diminuição da variabilidade e uma parada dos impulsos corticais, significa que os mecanismos hemodinâmicos compensatórios fetais não estão sendo capazes de manter a oxigenação cerebral. Nos casos de variabilidade normal da frequência cardíaca Fo feto, o mesmo ainda não apresenta hipóxia tecidual pronunciada, que resulta em dano permanente. Outros fatores também podem levar à diminuição da oscilação, como: ausência de córtex, bloqueio por drogas, bloqueio vagal total do ramo cardíaco.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cardiotocografia
http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v24n1/8505.pdf
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/ency/article/003405.htm