Eletroencefalografia

Por InfoEscola
Categorias: Exames Médicos
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Por Douglas Madeira Fernandes

O exame de eletroencefalografia ou EEG, nada mais é que o Registro gráfico das correntes elétricas do nosso cérebro.

No ano de 1848 um fisiologista alemão chamado Du Boys Reymond fez alguns experimentos e descobriu que os estímulos nervosos resultavam em correntes elétricas cerebrais e que quanto maior o estímulo maior a corrente.

Em 1873 o psiquiatra também alemão Hans Berger, obteve de fato a primeira imagem gráfica dessas correntes usando uma aparelhagem que ocupavam um grande espaço físico e apesar de ser bem rústica era considerada uma evolução médica daquela época.

Com o passar dos anos o procedimento foi melhorando e ganhando equipamentos cada vez menores, hoje usa-se equipamentos que cabem dentro de uma pasta ou até mesmo dentro de uma bolsa feminina.

PRÉ - EXAME:

Antes da realização do exame, pede-se que o paciente tenha uma boa noite de sono, não faça alimentação excessiva na noite anterior, lave o cabelo com sabão neutro, evitar ingestão de qualquer tipo de droga, bebida ou medicamento (a menos que seja extremamente preciso - caso ocorra informar antes o nome do medicamento).

EXAME:

A realização do exame se constitui na  fixação de eletrodos em posições pré definidas no couro cabeludo do paciente ou fixação dos eletrodos pelo sistema 10-20, um amplificador para elevar a intensidade dos pulsos cerebrais, um monitor para visualização das variações dos pulsos e uma impressora para emitir laudo.

O exame dura em média 30 minutos e durante a realização pode ser registrado um vídeo para ser avaliado juntamente com o procedimento.

Nosso cérebro passa por diferentes fases de emissão de pulsos já conhecidos pelos médicos e isso facilita a leitura dos gráficos que podem ser analógicos ou digitais.

Esses pulsos se alteram quando passamos por determinadas situações como, frio, calor, sede, fome, dor, sono, ansiedade, etc, formando ondas que são mostradas em forma de números variáveis; essas ondas são diferenciadas de acordo com o seu comprimento de onda, frequência, amplitude, período.

É utilizado principalmente em diagnósticos de epilepsia.

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