Espermograma

Por Thais Pacievitch
Categorias: Exames Médicos
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O exame que procura determinar as características dos espermatozóides e alguns parâmetros físicos do sêmem é denominado espermograma. Normalmente o sêmem é obtido através da masturbação, realizada no laboratório e segundo o resultado do exame é possível detectar se o homem é ou não infértil.

A infertilidade é definida como a ausência de gravidez de um casal que leva mais de um ano na tentativa de ter filhos. Acredita-se que um casal normal será capaz de alcançar a concepção durante o primeiro ano em 80% dos casos. Hoje em dia, sabe-se que 50% dos casos de infertilidade se devem ao homem. Antigamente acreditava-se que a infertilidade fosse algo intimamente ligado à mulher.

O homem com alterações no espermograma deve ser avaliado por um profissional capacitado capaz de determinar o meio mais efetivo e mais barato para conseguir a gravidez. Os aspectos analisados em um espermograma são físicos, químicos e celulares. Os parâmetros observados para a normalidade do esperma são:

A- Morfologia: este é o fator mais difícil de ser analisado, os espermatozóides com formato normal têm de ser mais de 14%, abaixo deste valor temos o quadro chamado de teratozoospermia (diminuição do número de espermatozóides morfologicamente normais).

B- Vitalidade: deve ser maior do que 50%, se o resultado for menor do que este valor teremos uma necrozoospermia (imobilidade total por morte dos espermatozóides).

C- Mobilidade: é classificada em A (progressivos rápidos), B (progressivos lentos), C (pendulares) e D (imóveis). A mobilidade normal é A superior a 25% ou A+B superior a 50%. Quando a mobilidade está abaixo destes valores, teremos um quadro chamado astenozoospermia.

D- Quantidade: em cada mililitro de sêmem devem existir mais de vinte milhões de espermatozóides. Quando a quantidade de espermatozóides é inferior a este valor, temos um quadro chamado oligozoospermia.

Outros problemas que podem ser detectados com o espermograma são: azoospermia (ausência de espermatozóides, seja pelo fato do testículo não produzi-los, seja por obstrução do canal de saída); hipospermia (pouca quantidade de sêmem) e polispermia (volume elevado de sêmem).

Veja também:

  1. Exame de Sangue
  2. Hemograma
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