Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular FUVEST 2020. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
As tentativas de resposta do poeta à pergunta “What happens to a dream deferred?” evocam imagens de
animosidade e revolta.
remorso e compaixão.
deterioração e destruição.
empatia e complacência.
aprisionamento e passividade.
Em Claro Enigma, a ideia de engano surge sob a perspectivado sujeito maduro, já afastado das ilusões, como se lê no verso‐síntese “Tu não me enganas, mundo, e não te engano ati.” (“Legado”). O excerto de “Cantiga de enganar” apresenta a relação do eu com o mundo mediada
pela música, que ressoa em canções líricas.
pela cor, brilhante na claridade solar.
pela afirmação de valores sólidos.
pela memória, que corre fluida no tempo.
pelo despropósito de um faz‐de‐conta.
O argumento de Benedito Nunes, em torno da natureza artística da literatura, leva a considerar que a obra só assume função transformadora se
estabelece um contraponto entre a fantasia e o mundo.
utiliza a linguagem para informar sobre o mundo.
instiga no leitor uma atitude reflexiva diante do mundo.
oferece ao leitor uma compensação anestesiante do mundo.
conduz o leitor a ignorar o mundo real.
Se o discurso literário “aclara o real ao desligar‐se dele, transfigurando‐o”, pode‐se dizer que Luís da Silva, o narrador protagonista de Angústia, já não se comove com a leitura de “histórias fáceis, sem almas complicadas” porque
rejeita, como jornalista, a escrita de ficção.
prefere alienar‐se com narrativas épicas.
é indiferente às histórias de fundo sentimental.
está engajado na militância política.
se afunda na negatividade própria do fracassado.
Para Graciliano Ramos, Angústia não faz concessão ao gosto do público na medida em que compõe uma atmosfera
dramática, ao representar as tensões de seu tempo.
grotesca, ao eliminar a expressão individual.
satírica, ao reduzir os eventos ao plano do riso.
ingênua, ao simular o equilíbrio entre sujeito e mundo.
alegórica, ao exaltar as imagens de sujeira.
Leia o trecho extraído de uma notícia veiculada na internet:
No português do Brasil, a função sintática do sujeito não possui, necessariamente, uma natureza de agente, ainda que o verbo esteja na voz ativa, tal como encontrado em:
“O carro furou o pneu”.
“e bateu no meio fio”.
“O refém conseguiu acionar a população”.
“tentaram linchar eles”.
“afirmou o major”.
É correto afirmar que o poema
aborda o tema da memória, considerada uma faculdade que torna o ser humano menos amargo e sombrio.
enfoca a hesitação do eu lírico diante das palavras, o que vem expresso pela repetição da palavra “talvez”.
apresenta natureza romântica, sendo as palavras “amora”e “amargo” metáforas do sentimento amoroso.
possui reiterações sonoras que resultam em uma tensão inusitada entre os termos “amor” e “amar”.
ressalta os significados das palavras tal como se verificam no seu uso mais corrente.
Tal como se lê no poema,
a palavra “amora” é substantivo, e “amargo”, adjetivo.
o verbo “amar” ameniza o amargor da palavra “amargo”.
o substantivo “corpo” apresenta sentido denotativo.
o substantivo “amor” intensifica o dulçor da palavra “amora”.
o verbo “amar” e o substantivo “amor” são intercambiáveis.
Considerando que se trata de um texto literário, uma interpretação que seja capaz de captar a sua complexidade abordará o poema como
uma defesa da natureza.
um ataque às forças armadas.
uma defesa dos direitos humanos.
uma defesa da resistência civil.
um ataque à passividade.
O ditado popular que se relaciona melhor com o poema é:
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
Um dia é da caça, o outro é do caçador.
Uma andorinha só não faz verão.