Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular PUC-SP 2016/1. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
No primeiro parágrafo do texto de Hélio Schwartsman, as duas visões de mundo às quais o autor se refere são:
a progressista e a liberal.
a qualitativa e a quantitativa.
a dos missivistas e a dos progressistas.
a liberal e a conservadora.
Ainda no primeiro parágrafo, ao justificar seu ponto de vista sobre as diferenças das visões de mundo, o autor estabelece uma relação de:
concessão.
causa.
inclusão.
dúvida.
No texto de Hélio Schwartsman, as aspas sinalizam, respectivamente:
palavra estrangeira e dito popular.
expressão latina e citação direta de autor.
palavra em latim e conceito de uma regra social.
palavra em sentido figurado e provérbio.
Considere a ordem em que são empregados os pronomes demonstrativos evidenciados no texto de Hélio Schwartsman e aponte a que se referem.
conjunto de leis sobre costumes de um Estado moderno que tem de ser constantemente guiado pela inspiração liberal; legitimidade de o Estado operar de forma ativa em prol da coesão social.
composição de leis que deliberam sobre práticas do Estado moderno; visão conservadora que considera ilegítima a forma de promover a coesão social.
legislação sobre comportamento de um Estado moderno cujas bases são conservadoras; visão liberal que considera legítimo o Estado trabalhar ativamente para a coesão social.
rol de leis de natureza liberal que o Estado moderno pretende promover para contestar a inspiração conservadora; legitimidade de o Estado trabalhar ativamente para promover a coesão social.
No último parágrafo do texto Da soberania do indivíduo, o autor emprega a expressão corrente “trocando em miúdos”, cujo significado é:
confrontar detalhadamente.
explicar minuciosamente.
limitar rapidamente.
trocar ligeiramente.
Em relação aos dois textos, é correto afirmar que:
o texto de Hélio Schwartsman e o de Nadja Hermann circulam em situações comunicativas idênticas, por isso os leitores de ambos são exatamente os mesmos.
ambos circulam em contextos diferentes, mas têm o mesmo propósito comunicativo por serem textos de entretenimento.
ambos são artigos, mas apresentam diferenças em função do contexto de produção: o primeiro é artigo de opinião; o segundo, artigo científico.
o texto de Schwartsman cita Stuart Mill para referendar o que defende, e o de Hermann faz uma citação direta também de Mill para contestar a soberania do indivíduo sobre si mesmo.
Os parênteses empregados por Nadja Hermann, de acordo com a ordem em que aparecem do texto, têm a função de:
assinalar o período em que Mill viveu e a fonte de onde foi retirada a citação.
discriminar a citação e a época em que o filósofo nasceu e morreu.
discernir quando e onde nasceu Stuart Mill.
indicar informações irrelevantes para um texto acadêmico.
Indique o princípio de Stuart Mill do qual tanto Hélio Schwartsman como Nadja Hermann se valem para sustentar suas ideias.
Tolerância religiosa e importância do pluralismo, da liberdade de opinião e crença, com base na coerção do indivíduo.
A legitimidade de o Estado operar de modo ativo “para promover a coesão social, mesmo que, para isso, force o indivíduo a conformar-se ao 'statu quo'”.
O autoritarismo inerente a “sociedades que colocam os interesses coletivos acima dos individuais tendem a apresentar menores índices de violência interpessoal e menos desigualdade”.
“Sobre si mesmo, seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano.”
Para tratar da concepção de liberdade, Nadja Hermann retoma Stuart Mill para afirmar que:
o livre arbítrio só não leva em conta a tolerância religiosa para exercer com legitimidade a liberdade dos indivíduos.
a liberdade de opinião e crença baseia-se em ideais cujo maior propósito é exercer legitimamente o poder sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra sua vontade.
a autonomia e a independência do indivíduo implicam renúncia a assuntos de ordem prática ou especulativa e até mesmo assuntos de natureza científica, moral ou teológica.
a liberdade abrange ampla e total autonomia tanto de opinião como de sentimento em assuntos das mais diversas ordens.
O romance A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, é o desenvolvimento de um conto chamado “Civilização”. Faz a oposição entre a cidade cosmopolita e a vida do campo, além de, também:
ambientar a ação dos personagens apenas nas cidades de Tormes, aldeia portuguesa, e na civilizada Lisboa do final do século XIX.
narrar a história de Jacinto, um jovem muito rico, que alcança a felicidade porque tem por objetivo apenas ser o mais possível contemporâneo ao próprio tempo.
apresentar desde o início um narrador que tem um ponto de vista firme, qual seja, o de depreciar a civilização da cidade e de exaltar a vida natural.
caracterizar a vida do protagonista somente na cidade de Paris, rodeado de muita tecnologia e conhecimento e com uma vida social muito ativa e feliz.