Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular PUC-SP 2017/2. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
Dada a reação química balanceada, identifique a espécie que sofre redução, a espécie que sofre oxidação, o agente redutor e o agente oxidante e assinale a alternativa que apresenta a associação correta.
Sofre redução: HNO3 Sofre oxidação: Cu Agente redutor: HNO3 Agente oxidante: Cu
Sofre redução: Cu Sofre oxidação: HNO3 Agente redutor: Cu Agente oxidante: HNO3
Sofre redução: Cu Sofre oxidação: HNO3 Agente redutor: HNO3 Agente oxidante: Cu
Sofre redução: HNO3 Sofre oxidação: Cu Agente redutor: Cu Agente oxidante: HNO3
Em uma reação entre ácido sulfúrico e hidróxido de sódio, foram misturados 122,5 g de ácido sulfúrico e 130 g de NaOH. Segue a equação não balanceada:
Qual o reagente limitante e a massa de NaOH consumida, respectivamente?
NaOH e 50g
NaOH e 100g
H2SO4 e 50g
H2SO4 e 100g
Observe as reações abaixo:
X, Y e Z correspondem ao valor de energia necessária para remover um ou mais elétrons de um átomo isolado no estado gasoso. A alternativa que apresenta corretamente o nome dessa propriedade periódica e os valores de X, Y e Z, respectivamente, é:
eletroafinidade; 578kJ, 1820kJ e 2750kJ.
energia de ionização; 2750kJ, 1820kJ e 578kJ.
energia de ionização; 578kJ, 1820kJ e 2750kJ.
eletroafinidade; 2750kJ, 1820kJ e 578kJ.
O trecho acima é do romance A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós. Do personagem Jacinto, aí referido e do conhecimento que se possa ter dele ao longo da obra, não é correto afirmar que:
é uma figura que sempre esteve presa à natureza e viveu exclusivamente para isso, atribuindo a ela a razão de sua existência e o prazer de seus dias.
foi transformado de cidadão urbano, preso às tecnologias da cidade grande, em homem do campo em felicidade plena com a natureza.
encontrou na serra o que nunca havia encontrado na cidade, ou seja, dias cheios e deliciosamente ocupados com a contemplação e os afazeres da terra.
revela uma alma que se simplificava nas lides da natureza e qualquer pequenino gozo bastava-lhe desde que nele entrasse paz ou doçura.
O trecho acima, do romance Iracema, refere a morte da personagem, cuja causa deu-se:
pelo fato de ter sido abandonada por Martim, que volta para a Europa, para encontrar-se com sua noiva loira e de olhos azuis, que lá deixara.
por ter o lábio amargo de tristeza que a levava a recusar o alimento restaurador das forças do corpo, debilitado pelo parto e pela difícil amamentação do filho.
em razão da ação perpetrada por Irapuã, que se sente traído em seu amor por Iracema e que se vinga dela, durante guerra contra os pitiguaras.
pela escassez de leite para alimentar o filho o que a levou ao encontro de filhotes abandonados e famintos, para sugar seus seios e fazer jorrar o leite, o que acabou por debilitá-la e contaminá-la, provocando sua morte.
Segundo o crítico Araripe Jr., referindo-se à produção de Alencar no romance Iracema, “os assuntos pouco interessavam à sua musa fértil; a linguagem era tudo”. Ou seja, o como se diz é mais importante do que aquilo que se diz. Assim, é correto afirmar que, na linguagem da obra:
predomina a função poética, ou seja, a que se volta para a construção do texto, a partir dos procedimentos de seleção e combinação vocabular, marcado por princípio estético.
predomina a função emotiva, em detrimento da referencial, já que é sob a ótica de Iracema que se constrói a narrativa.
a função referencial, de caráter histórico, é que dá chão firme para o desenvolvimento do romance que alegoriza a fundação do Ceará.
há largo uso da função apelativa, visto que é forte a intervenção do narrador sobre os sentimentos das personagens.
Este trecho é retirado do capítulo que exemplifica bem a personalidade e o caráter do narrador. Assim, considerando o episódio como um todo, no ato final da recompensa, Brás Cubas:
foi extremamente generoso e deu ao almocreve três moedas de ouro das cinco que trazia consigo.
ofertou-lhe apenas um cruzado em prata e considerou que havia pagado bem o gesto de seu salvador.
reduziu a recompensa para apenas uma moeda de ouro, pois afinal o almocreve era um pobre diabo.
deu-lhe umas moedas de cobre e considerou-se pródigo, pois entendeu que não houve mérito algum no gesto do almocreve e que ele fora apenas um instrumento da Providência.
O romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, faz significativo uso da linguagem figurada, o que dá ao texto uma fina dimensão estética. Assim, indique a alternativa em que o fragmento não está corretamente classificado, de acordo com a figura que nele ocorre.
Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. – Metáfora.
E estando a recordá-lo, ouço um ranger de porta, um farfalhar de saias... - Onomatopeia.
Quincas Borba não só estava louco, mas sabia que estava louco, e esse resto de consciência, como uma frouxa lamparina no meio das trevas, complicava muito o horror da situação. - Eufemismo.
Marcela morria de amores pelo Xavier. Não morria, vivia. Viver não é a mesma coisa que morrer. - Antítese.
O poema acima é de Carlos Drummond de Andrade e integra a obra Claro Enigma. Da leitura dele não se pode concluir que:
é um poema de extração filosófica, pois se apoia em indagação sobre a existência e as complicações do amor.
constrói-se com citações/referências tanto de obras da poesia brasileira quanto do que há de melhor na poesia portuguesa.
afirma que o amor se manifesta em linguagem clara e objetiva e deixa suas marcas apenas sobre os corpos líquidos de forma indelével e definitiva.
é um texto que se estrutura em forma fixa, com rimas e métrica convencionais, nos moldes da poesia clássica.
Carlos Drummond de Andrade escreveu a obra Claro Enigma. Sobre ela é correto afirmar que:
os temas aí expostos referem-se, apenas, às cintilações e fulgurâncias da luz.
a obscuridade e as imprecisões luminosas não têm espaço nessa obra de Drummond.
o oxímoro é a figura de retórica que dá suporte à obra e se manifesta claramente em vários de seus poemas, como Oficina Irritada e Sonetilho do falso Fernando Pessoa.
a estrutura do poema preserva a forma livre da composição poética e há um desprezo total às formas fixas e clássicas.