Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular UERJ 2016 1º Exame. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
Na produção do humor, traço típico da crônica, o autor combina eufemismos com outros recursos ou figuras de linguagem.
O exemplo em que o humor é produzido por meio da superposição entre um eufemismo e uma comparação entre elementos distintos é:
despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral (l. 5-6)
acumulação privada de riqueza é democracia; (l. 9-10)
Ora, poderia dizer que sou seminovo! (l. 14-15)
são distorcidas para que a realidade, escamoteada, permaneça como está. (l. 17-18)
No segundo parágrafo, o emprego de certa estrutura encaminha a reflexão do leitor para os disfarces que a linguagem permite.
Essa estrutura é caracterizada principalmente por:
modalização
pressuposição
exemplificação
particularização
O terrorismo é duplamente obscurantista: primeiro no atentado, depois nas reações que desencadeia.
O subtítulo do texto sugere uma explicação para o título.
Essa explicação é melhor compreendida pela associação entre:
tiros e opiniões
armas e negociações
convicções e mentiras
crenças e esclarecimentos
Antonio Prata, ao comentar o ataque ao jornal Charlie Hebdo, construiu uma série de variações do argumento típico do método dedutivo, conhecido como “silogismo” e normalmente organizado na forma de três sentenças em sequência.
A organização do silogismo sintetiza a estrutura do próprio método dedutivo, que se encontra melhor apresentada em:
premissa geral – premissa particular – conclusão
premissa particular – premissa geral – conclusão
premissa geral – segunda premissa geral – conclusão particular
premissa particular – segunda premissa particular – conclusão geral
Este parágrafo indica como o leitor deve ler todos os anteriores.
Segundo essa indicação, os argumentos apresentados pelo cronista devem ser compreendidos como:
críticas irônicas (B) exercícios formais (C) raciocínios aceitáveis (D) recriações linguísticas
exercícios formais
raciocínios aceitáveis
recriações linguísticas
Todo argumento pode se tornar um sofisma: um raciocínio errado ou inadequado que nos leva a conclusões falsas ou improcedentes. O último parágrafo do texto é um exemplo de sofisma, considerando que, da constatação de que todo abacate é verde, não se pode deduzir que só os abacates têm cor verde.
Esse é o tipo de sofisma que adota o seguinte procedimento:
enumeração incorreta
generalização indevida
representação imprecisa
exemplificação inconsistente
Admita a seguinte sequência numérica para o número natural n:
Sendo 2 ≤ n ≤ 10, os dez elementos dessa sequência, em que a1 = 1/3 e a10 = 82/3, são:
A média aritmética dos quatro últimos elementos da sequência é igual a:
238/12
137/6
219/4
657/9
Observe a função f, definida por:
Se f (x) ≥ 4, para todo número real x, o valor mínimo da função f é 4. Assim, o valor positivo do parâmetro k é:
5
6
10
15
Dois dados, com doze faces pentagonais cada um, têm a forma de dodecaedros regulares. Se os dodecaedros estão justapostos por uma de suas faces, que coincidem perfeitamente, formam um poliedro côncavo, conforme ilustra a figura.
Considere o número de vértices V, de faces F e de arestas A desse poliedro côncavo.
A soma V + F + A é igual a:
102
106
110
112
Admita que a ordem de grandeza de uma medida x é uma potência de base 10, com expoente n inteiro, para
Considere que um terremoto tenha liberado uma energia E, em joules, cujo valor numérico é tal que log10E = 15,3.
A ordem de grandeza de E, em joules, equivale a:
1014
1015
1016
1017