Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular UERJ 2016 2º Exame. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
essa estranha pressa de acabar se ostenta como a marca do século. (l. 5)
O trecho acima contém o eixo temático da crônica escrita por João do Rio em 1909.
Na construção da opinião presente nesse trecho, é possível identificar um procedimento de:
negação
dedução
gradação
generalização
Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis que não cedem nunca (l. 12)
Neste fragmento, o autor emprega uma figura de linguagem para expressar o embate entre o homem e o tempo.
Essa figura de linguagem é conhecida como:
ironia
hipérbole
eufemismo
personificação
Nós somos uma delirante sucessão de fitas cinematográficas. (l. 18)
Ao comparar os seres humanos com filmes, o autor estabelece uma crítica.
No contexto, essa crítica pode ser sintetizada pelo seguinte termo:
insubordinação das hierarquias
coisificação das pessoas
arrogância desmedida
intolerância moral
O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atopetar o tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele. (l. 22-23)
De acordo com a leitura global do texto, o autor caracteriza a tentativa de controlar o tempo como “suprema insanidade”, porque se trata de uma tarefa que não está ao alcance do homem.
O trecho que melhor expõe a insanidade dessa tentativa é:
homens mediam os dias com todo o cuidado da atenção. (l. 4)
Inventavam-se relógios de todos os moldes e formas. (l. 10-11)
O homem de agora é como a multidão: ativo e imediato. (l. 20)
sua, labuta, desespera com os olhos fitos nesse hipotético poste (l. 26-27)
A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um elemento fundamental para a instalação de um tribunal: a existência de alguém que esteja sendo acusado.
Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:
proferem vereditos fictícios sem que haja legitimidade do processo
configuram julgamentos vazios ainda que existam crimes comprovados
emitem juízos sobre os outros mas não se veem na posição de acusados
apressam-se em opiniões superficiais mesmo que possuam dados concretos
A internet é um tribunal...
A afirmação acima configura um exemplo de metáfora. A partir da análise desse exemplo, pode-se definir “metáfora” como:
alusão negativa
simbologia crítica
representação parcial
comparação subentendida
A tira de André Dahmer pode ser relacionada com o texto anterior, a crônica de João do Rio.
O trecho da crônica que melhor evidencia essa relação é:
Trabalha-se muito mais, pensa-se muito mais, ama-se mesmo muito mais, (l. 6-7)
Em meia hora de sessão tem-se um espetáculo multiforme e assustador (l. 18-19)
Não pensa, faz; não pergunta, obra; não reflete, julga. (l. 20-21)
Uns acabam pensando que encheram o tempo, que o mataram de vez. (l. 28)
O primeiro parágrafo expõe projeções passadas sobre possibilidades de um futuro regido pela internet.
O recurso linguístico que permite identificar que se trata de projeção e não de fatos do passado é o uso da:
forma verbal
pontuação informal
adjetivação positiva
estrutura coordenativa
Livre, grátis, inovador, coletivo, palavras-chave do novo mundo que a internet inaugurou. (l. 9)
Após essa abertura, no segundo parágrafo, há uma sucessão de frases que desempenham um papel argumentativo.
Esse papel é principalmente o de:
revelar contradição
expor comprovação
fundamentar afirmação
promover exemplificação
Ninguém imaginou que o poder e o dinheiro se tornariam tão concentrados em megahipercorporações norte-americanas como o Google, que iriam destruir para sempre tantas indústrias e atividades (l. 16-18)
O vocábulo tão, associado ao conectivo que, estabelece uma relação coesiva de:
concessão
explicação
consequência
simultaneidade