Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular UFMS 2010. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
A respeito do trabalho na Idade Média, assinale a(s) afirmativa(s) correta(s).
A partir do século XI, o trabalho no Ocidente Europeu caracterizou-se predominantemente pela servidão, o que implicou várias taxas e obrigações devidas pelo camponês ao senhor, a exemplo da corvéia ou trabalho gratuito nas terras senhoriais.
O trabalho não era uma atividade condizente com a formação sociocultural da nobreza, já que sua riqueza provinha principalmente da exploração das terras herdadas e da pilhagem resultante das guerras.
O pensamento cristão, uma das heranças culturais que formaram a Idade Média, atribuía alto valor positivo ao trabalho, uma vez que o identificava com o resgate do pecado original.
A partir do século XVI, período em que o feudalismo entrou em sua fase de plenitude no Ocidente Europeu, o trabalho caracterizou-se predominantemente pela escravidão, o que implicou várias taxas e obrigações devidas pelo camponês ao senhor, a exemplo da banalidade ou trabalho gratuito nas terras senhoriais.
A ascensão da burguesia, ao final da Idade Média, intensificou a rejeição ao trabalho, o que se evidencia no crescimento de movimentos anarquistas nos meios urbanos, como exemplo, a Jacquerie.
Leia com atenção os textos abaixo.
“Tu, Sólon, encontraste uma lei para todos os homens. Ao que se diz foste o primeiro a tomar essa medida salutar e democrática, Por Zeus! Vendo muitos jovens que sofriam os impulsos da natureza e se perdiam pelos maus caminhos, ele comprou mulheres e as instalou em diferentes bairros, prontas e dispostas a atender a todo mundo.” (Filemon, Os Adelfos, citado por Ateneu, XIII, 565, apud SALLES, Catherine – Nos Submundos da Antiguidade. SP: Brasiliense, 1982, p. 18).
“Os jovens de nossa cidade [Atenas] podem encontrar no lupanar belas mulheres, que podem ser vistas aquecendo-se ao sol, com o busto nu, dispostas em fileiras. Cada um pode escolher a jovem que convenha a seus gostos, esbelta ou gorda, roliça, alta, magra, jovem, velha, ainda fresca ou já bastante madura [...] Elas vos convidam a entrar e vos tratam de “avô”, se sois velhos, ou de “paizinho”, se sois jovens. E pode-se frequentar cada uma delas sem temor, sem gastar muito dinheiro, de dia ou de noite, como se preferir. [...] Temos as prostitutas para o prazer; as companheiras [“hetairas”] para os cuidados diários; e as esposas para ganharmos uma descendência legítima [...].” (Xernarco, O Pentatlon, citado por Ateneu, 568; apud SALLES, Catherine – Nos Submundos da Antiguidade. SP: Brasiliense, 1982, p. 20).
Com base nos textos e nos seus conhecimentos sobre a Antiguidade Clássica, assinale a(s) afirmativa(s) correta(s).
Os textos indicam uma evolução dos costumes em Atenas do período clássico em relação à época homérica, época em que a mulher ocupava uma posição social totalmente submissa, da qual as tragédias de Esquilo, Sófocles e Eurípedes ainda conservavam uma lembrança.
Atribui-se a Sólon, considerado o pai da democracia ateniense, a compra de escravas e sua distribuição por diversas casas de prostituição, bem como a implantação de uma legislação sobre esse tipo de atividade em Atenas.
Ao que tudo indica, a legislação de Sólon sobre a prostituição apresentava-se como uma medida de saúde pública, destinada a conter os ardores dos jovens, para proteger a castidade das mulheres livres e para preservar a pureza da descendência dos cidadãos atenienses.
Os textos indicam as concepções particulares que os gregos da época clássica tinham do amor, bastante dissecadas por Platão e Plutarco, a partir das quais o desejo que um homem poderia sentir por uma mulher elevava-se às mais altas tendências do amor celeste sendo, portanto, altamente valorizado pelos homens cultos.
Entre as inúmeras modificações introduzidas por Sólon nas estruturas sociais de Atenas, há a que classificava os cidadãos do sexo masculino conforme as atribuições sexuais. Porém, esse critério não se aplicava às mulheres, que eram classificadas hierarquicamente, com base na fortuna, em classes censitárias.
“Classificar, delinear, dividir, sistematizar, criar um mapa mundi do saber. Esta era a ideia dos iluministas Diderot e D’Alambert: ordenar o mundo em categorias em uma enciclopédia com 17 volumes de texto. O projeto enciclopedista talvez seja a influência mais visível do iluminismo em nosso cotidiano. A escola, a divisão do conhecimento em disciplinas específicas, os livros didáticos, os telejornais revelam claramente essa busca classificatória. A Enciclopédia iniciava com um quadro esquemático do conhecimento humano, uma permanência que perpassa desde organogramas de empresas até as classificações da biologia.”
(DARNTON, Robert – O Grande Massacre de Gatos. RJ: Graal, 1986, p. 272-273)
Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a(s) afirmativa(s) correta(s) a respeito do Iluminismo.
O impulso renovador das idéias iluministas provocou, na Europa, um grande interesse pelos problemas da vida em sociedade, possibilitando o surgimento de novas ideias e de teorias econômicas.
Em seu conjunto, os iluministas sustentavam a tese de que só um Estado ditatorial, controlado pela classe trabalhadora, seria capaz de eliminar a resistência burguesa e abolir as desigualdades entre as classes sociais.
O espírito renovador, presente no Iluminismo, conduziu a um profundo estudo das ciências, campo onde ocorreu um grande avanço.
Originado na Inglaterra, difundido pela França, o Iluminismo pregava a razão, a liberdade do espírito, a livre crítica e a tolerância religiosa, contrapondo-se, assim, ao peso da tradição, do dogmatismo religioso e filosófico e ao absolutismo monárquico.
O Iluminismo, em seu conjunto, fazia uma incisiva crítica ao mundo civilizado e propunha um retorno às formas de vida da sociedade primitiva.
“[...] pode não ter sido um fenômeno isolado, mas foi muito mais fundamental do que outros fenômenos contemporâneos, e suas consequências foram, portanto, mais profundas. Em primeiro lugar ela se deu no mais populoso e poderoso Estado da Europa (não considerando a Rússia). Em 1789, cerca de um em cada cinco europeus era francês. Em segundo lugar, ela foi, diferentemente de todas as revoluções que a precederam e a seguiram, uma revolução social de massa, e incomensuravelmente mais radical do que qualquer levante comparável. [...] Em terceiro lugar, entre todas as revoluções [...] foi a única ecumênica. Seus exércitos partiram para revolucionar o mundo; suas idéias de fato o revolucionaram.” (HOBSBAWM, Eric J. – A Era das Revoluções. 4ª edição. RJ: Paz e Terra, 1982, p. 72).
A respeito do evento revolucionário tratado no texto, assinale a(s) afirmativa(s) correta(s).
A enorme influência internacional dessa revolução está relacionada ao fato de ela ter sido a primeira experiência bem sucedida de coletivização das terras, de estatização dos meios de produção e de estabilização política por meio da implantação de um regime de partido único.
Com a revolução, e inspirados na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, os camponeses e as classes populares francesas viram reconhecidas as suas principais reivindicações como, por exemplo, a partilha da terra.
Inspirada nos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, essa revolução pôs fim aos entraves que representavam, para o desenvolvimento econômico da burguesia, a estrutura de propriedade e os direitos da aristocracia do Antigo Regime.
A condução do processo revolucionário pelos membros da alta burguesia, após 1794 com o chamado “golpe do Termidor”, assegurou lhes a efetivação do projeto político mais moderado de sua classe, em detrimento do projeto político radical dos representantes da pequena burguesia e das camadas populares.
Dentre as ideias que revolucionaram o mundo, resultantes dessa revolução, podem ser arroladas a implantação de um tipo de codificação legal atualmente seguida por metade dos sistemas legais do mundo, o surgimento de Estados nacionais territoriais estruturados no modelo trazido ao mundo contemporâneo por ela, além do uso de um sistema métrico que ela criou e propagou.
Recentemente, a Austrália foi considerada referência como modelo de desenvolvimento econômico alternativo para as nações emergentes. Distante das áreas sob influência imediata das grandes potências mundiais, a Austrália desenvolveu-se de modo sustentável sobre seu território, de aproximadamente 7,7 milhões de km², ocupado por quase 21 milhões de habitantes, em 2007. Sobre esse país com características continentais, é correto afirmar:
É considerado uma nação rica, moderna e desenvolvida, muito mais pelos seus indicadores socioeconômicos, como alto IDH e elevada renda per capita, obtidos nos setores primário e terciário da economia, do que pela pujança de sua indústria, que é pouco diversificada se comparada às potências mundiais.
Seus principais parceiros econômicos são os países pobres do Sudeste Asiático e da Oceania, sobre os quais mantém forte influência econômica, pois adquiriu status de potência mundial, após sua independência da Inglaterra, ao criar, juntamente com o Canadá, a África do Sul e a Nova Zelândia, a Comunidade Britânica das Nações
Originou-se da Comunidade Australiana, formada pelas seis ex-colônias britânicas, tendo adotado, como forma de governo, a monarquia e, como sistema de governo, o parlamentarismo; atualmente, o chefe de Estado é a rainha Elizabeth II, representada por um governador-geral, e o chefe de Governo é o primeiro-ministro.
Devido a condições geográficas adversas à ocupação humana, como a existência de grandes extensões de desertos no seu interior e as longas distâncias dos centros econômicos mundiais, a densidade demográfica tem permanecido baixa; houve um aumento na imigração de europeus, no período pós-guerra; e, mais recentemente, de diversas partes do mundo, porém sob severo controle do governo.
Abrange um conjunto de ilhas denominado Oceania, localizadas no Oceano Pacífico, às quais concedeu autonomia administrativa, e que pertencem à Comunidade Australiana das Nações, criada logo após a desocupação do domínio japonês pelas tropas norte americanas, no final da Segunda Guerra Mundial.
A expansão da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul é revestida de questões políticas, econômicas e ambientais controversas. Em relação a essa atividade agrícola, assinale a(s) proposição(ões) correta(s).
Os principais impactos ambientais atribuídos à lavoura de cana-de-açúcar são as queimadas para a realização do corte, enquanto que, nas usinas de açúcar e nas destilarias de álcool, a liberação de resíduos tóxicos é o que causa maior impacto, especialmente nas bacias hidrográficas.
O álcool, como um produto da indústria sucro-alcooleira, é um biocombustível, como o biodiesel, obtido de fontes renováveis; o consumo do álcool vem sendo estimulado tanto no país como no mercado internacional, exigindo ampliação da capacidade produtiva industrial e da oferta de matéria-prima.
A cana-de-açúcar é muito exigente em nutrientes do solo, por isso é cultivada em solos férteis do tipo Massapê ou Terra-roxa nas regiões Nordeste e Sudeste do país. Devido à exaustão dos solos naquelas regiões, houve diminuição de sua plantação, motivando os usineiros a procurarem novas áreas para plantio, dirigindo-se para a região Centro-Oeste.
Haverá êxodo rural nos municípios atingidos pela monocultura canavieira, visto que essa lavoura é altamente mecanizada e estimula a concentração de terras, exigindo pouco uso do trabalho humano, contribuindo pouco para a oferta de trabalho, como ocorre com a pecuária extensiva.
Os usineiros sul-mato-grossenses querem ocupar as terras baixas do Pantanal por serem mais úmidas e de solos mais férteis, fazendo com que as lavouras de cana-de-açúcar obtenham alta produtividade, possibilitando concorrerem com o produto no mercado nacional e internacional.
Com o slogan: “Pré-sal, patrimônio da união, riqueza do povo e futuro do Brasil”, o Governo Federal lança campanha para aumentar a extração de petróleo no Brasil em áreas oceânicas. Sobre o pré-sal, é correto afirmar:
Os poços petrolíferos no pré-sal foram descobertos por empresas que estavam extraindo sal em grandes profundidades e perceberam manchas de petróleo em algumas partes rochosas nas salinas submarinas; posteriormente, a Petrobrás avaliou a qualidade do petróleo dos poços e a viabilidade econômica para sua extração.
O petróleo atualmente é um mineral bastante valorizado no mercado internacional, e todos os países exportadores desse mineral conseguiram elevado grau de desenvolvimento econômico e social bancados pelos petrodólares; não há perspectiva de diminuição do preço do barril de petróleo, considerando sua trajetória histórica e as pressões da OPEP, para manutenção do preço, sendo assim existe uma garantia de retorno dos investimentos para o Brasil com a exportação desse produto.
A extração de petróleo no mar é muito mais segura em relação aos riscos ambientais, o que a torna uma atividade comercial mais ambientalmente segura e socialmente justa para a nação; as possibilidades de vazamento são mínimas e o pré-sal funciona como um depurador dos resíduos em superfície, além de que as bacias petrolíferas do pré-sal estão sob o controle da Marinha Brasileira.
A Petrobrás, por ser uma empresa estatal, defende os interesses do Estado brasileiro na exploração do petróleo; nesse sentido, o Governo encaminhou projeto de lei para tornar o pré-sal monopólio de exploração da Petrobrás. Atualmente, a extração de petróleo no pré-sal é feita através de uma associação da Petrobrás com empresas privadas internacionais sob a forma de partilha do volume extraído e não mais sob a forma de contrato de risco.
As bacias petrolíferas do pré-sal localizam-se numa extensa área oceânica nas direções dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a aproximadamente 300 km do litoral e numa profundidade de 5 a 7 km abaixo do leito do mar. Essa situação torna o empreendimento de alto custo e risco tanto do ponto de vista da logística de transporte quanto do tecnológico para extração do petróleo, exigindo maior capitalização de recursos por parte da Petrobrás.
“Uma das possíveis causas para o desaparecimento do Airbus A330 da Air France, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris, é a condição climática da região onde o avião teria desaparecido. Trata-se da zona de convergência intertropical (ZCIT), onde há formação de muitas áreas de instabilidade, com raios e tempestades”. (Fonte: O Estado de S. Paulo, 01/06/2009)
Sobre as condições climáticas que envolveram esse acidente aéreo, é correto afirmar:
As tempestades foram provocadas por chuvas frontais, decorrentes do choque de uma massa de ar polar de alta intensidade com uma massa de ar equatorial, sob alta pressão atmosférica na zona intertropical e baixa temperatura do mar, o que permitiu um acúmulo de umidade nas mais altas altitudes.
As condições climáticas adversas foram ocasionadas pelo efeito estufa, que provocou o aquecimento rápido das águas do oceano, associado à convergência dos ventos alísios que formaram nuvens carregadas na altura do Equador dissipando-se na altitude do vôo do avião.
As tempestades formadas foram provocadas por chuvas convectivas, decorrentes da ascensão vertical da massa de ar carregada de umidade que, ao atingirem as mais altas altitudes, se resfriaram, condensaram e precipitaram, sob forte instabilidade, e foi justamente na altitude de 11.000 m em que o avião estava, que ele cruzou com essas tempestades.
A convergência dos ventos alísios, que diminuíram a pressão do ar na região do acidente, favoreceu a formação de nuvens carregadas na direção do Equador, comparando-se a um ciclone com fortes ventos circulares que se formaram sobre as águas quentes do oceano Atlântico.
As tempestades intertropicais foram formadas pelas nuvens cúmulos-nimbo; quanto mais altas são essas nuvens, mais forte é a tempestade (tempestade elétrica), e os ventos podem chegar a até 200 km/h.
A partir do estabelecimento da indústria como novo ramo de atividade econômica, níveis diferenciados de tecnologia foram empregados no processo fabril. De acordo com o nível tecnológico e a função que cada segmento fabril desempenha na economia das atuais sociedades capitalistas, a indústria pode assumir diferentes classificações. Em relação à classificação das indústrias, é correto afirmar:
Indústrias de tecnologia de ponta são aquelas que produzem recursos tecnológicos altamente sofisticados, resultantes da aplicação imediata das descobertas científicas no processo de produção. São exemplos de indústrias de tecnologia de ponta: as de informática, de produtos eletrônicos, a aeroespacial e as de biotecnologia.
Indústrias tradicionais são aquelas que primeiro se instalaram em uma região. Servem de base para outras indústrias, fornecendo-lhes matérias-primas já processadas. Utilizam equipamentos pesados e pouca mão-de-obra, considerando o elevado grau de automação dos equipamentos. São exemplos de indústrias tradicionais: as siderúrgicas, as cimenteiras, as metalúrgicas e as cerâmicas.
Indústrias de bens de produção são aquelas que produzem mercadorias para o consumo da população. Empregam muita mão-de-obra e pouca tecnologia e atuam em mercados altamente competitivos em nível regional. São exemplos de indústrias de bens de produção: indústrias alimentícias, indústrias moveleiras e indústrias farmacêuticas.
Indústrias de bens intermediários são aquelas que produzem máquinas e equipamentos que serão utilizados em outros segmentos da indústria e em diversos setores da economia. São exemplos de indústrias de bens intermediários: indústria mecânica e indústria de autopeças.
Indústrias de bens de consumo são aquelas que fabricam bens que são consumidos pela população em geral. Estão divididas em bens de consumo duráveis e bens de consumo não duráveis. Entre as indústrias de bens de consumo duráveis, estão: as indústrias de produção de eletrodomésticos e a indústria automobilística. Entre as indústrias de bens de consumo não duráveis, estão: as tecelagens, as de confecções, as de produtos alimentares, as de perfumaria e medicamentos.
Sítios arqueológicos são áreas onde se encontram indícios da vida de povos antigos. Os arqueólogos, através desses sítios, estudam a origem e a evolução da espécie humana e o modo de vida de povos que já desapareceram, e interpretam as relações da vida em sociedade e os processo históricos ocorridos no passado. Sobre os sítios arqueológicos, é correto afirmar:
O tombamento visa impedir a destruição dos sítios arqueológicos de grande interesse para a preservação da memória coletiva, entretanto poucos sítios são tombados no Brasil; o turismo descontrolado e a falta de conscientização dos proprietários das terras, onde se encontram os sítios arqueológicos, têm contribuído para a destruição deles.
São encontrados em formações rochosas antigas das eras proterozóica e paleozóica, principalmente em rochas de formação arenítica, por isso muitos sítios estão soterrados a dezenas de quilômetros abaixo da superfície terrestre, o que torna difícil o seu achado.
São classificados em sítios cerâmicos, sítios de arte rupestre, sambaquis e sítios históricos; normalmente são encontrados através de trabalhos de escavações; os métodos utilizados para sua datação baseiam-se nos estudos das alterações químicas e físicas do material dos objetos achados.
Existem poucos indícios de existência de sítios arqueológicos no Brasil, considerando que o seu povoamento e a sua colonização são recentes, e que os portugueses, quando chegaram ao país, encontraram povos que desenvolveram muito pouco as artes cerâmicas e as pinturas rupestres, e que nos legaram poucos vestígios de suas culturas.
No Brasil, os sítios arqueológicos são identificados pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, quando tombados, são considerados bens patrimoniais da União e contam com proteção especial.