Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular UFPR 2013 - C. Gerais. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
A partir da leitura do texto, considere as seguintes afirmativas:
1. A escrita é um recurso tecnológico, um código, e sua invenção redimensionou o conhecimento humano. 2. Na escrita, observa-se o problema da invariância quando um mesmo sinal gráfico é usado para representar letras diferentes. 3. O aprendizado da leitura é análogo ao da oralidade: ambos dependem de instrução formal e treinamento. 4. A escrita não possibilita apenas a ampliação da memória humana, mas também a interligação e o compartilhamento de informações.
Corresponde(m) ao ponto de vista de Schwartsman no texto a(s) afirmativa(s):
1 apenas.
2 apenas.
2 e 3 apenas.
1 e 4 apenas.
1, 3 e 4 apenas.
Para a adequada interpretação do texto, é necessário identificar a que informações apresentadas previamente correspondem algumas expressões de sentido vago empregadas pelo autor. Considere as seguintes correspondências:
1. "Isso" (linha 3) refere-se à existência de leitores experientes. 2. "Aqui" (linha 11) refere-se à adaptação do cérebro para o uso da escrita. 3. "A coisa" (linha 12) refere-se ao fenômeno da reciclagem neuronal. 4. "Algo" (linha 13) refere-se ao deslocamento de processos de sua função original para possibilitar a leitura.
Assinale a alternativa correta.
Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Nas linhas 22 a 24, observa-se no texto uma formatação não convencional, usada pelo autor com o propósito de estabelecer, entre a forma e o conteúdo do texto, uma relação de:
descompasso.
alternância.
ambiguidade.
disjunção.
equivalência.
A partir da leitura do texto “Sobre quem gosta de ler”, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Para Tom Zé, a leitura é um processo dialógico, em que o texto questiona o leitor e solicita dele reações e respostas. ( ) Segundo o autor, a leitura é um processo em que o leitor interroga o livro em busca de respostas a questões formuladas previamente. ( ) Tom Zé considera a leitura um processo colaborativo, em que o leitor participa da criação do universo representado no texto escrito. ( ) Segundo Tom Zé, a ação e o dinamismo de um leitor podem ser observados a partir de seus gestos e movimentos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
V – F – F – V.
F – V – V – F.
V – F – V – F.
F – V – F – V.
V – V – V – V.
Os textos de Hélio Schwartsman e Tom Zé têm um tema em comum: a leitura. Sobre a abordagem desse tema pelos dois autores, é correto afirmar:
Os aspectos neurofisiológicos da leitura são abordados em ambos os textos, embora os autores adotem pontos de vista diversos.
Os aspectos interativos da leitura são abordados em ambos os textos, sendo sinalizados pelo título do texto de Schwartsman e tratados como tema central por Tom Zé.
Ambos os autores têm como interlocutores principais as pessoas que não gostam de ler e apresentam argumentos para convencê-las da importância da leitura.
Os dois autores focalizam as dificuldades relacionadas ao processo de aprendizagem da leitura, tema que tem a mesma relevância em ambos os textos.
A contribuição do leitor na construção do sentido do texto é um tema recorrente nos dois textos, com maior ênfase no texto de Schwartsman.
Compare os seguintes trechos extraídos dos textos “Conversando com os mortos” e “Sobre quem gosta de ler”:
Em ambos os casos, os autores usam reiteradamente a negação para:
questionar possíveis inferências que o leitor possa fazer a partir de afirmações anteriores.
retificar afirmações feitas em trechos anteriores dos textos.
dar ênfase aos trechos, destacando sua relevância na exposição do ponto de vista dos autores.
inverter o sentido das frases, já que duas negações equivalem a uma afirmação.
responder questões formuladas pelos próprios autores ao longo dos textos.
Leia a tira abaixo.
Sobre a argumentação de Calvin, considere as seguintes afirmativas:
1. Ao se dirigir à professora, Calvin faz uma simulação do discurso jurídico, tanto no vocabulário quanto na organização dos argumentos. 2. A argumentação de Calvin está fundada na premissa de que a ignorância é uma condição necessária para a felicidade. 3. Calvin questiona a eficiência da professora quando diz que sua aula é uma tentativa deliberada de privá-lo da felicidade. 4. Ao gritar “Ditadura!” no último quadrinho, Calvin protesta contra o desrespeito à Constituição, que lhe garante o direito inalienável à felicidade.
Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
Em sua apresentação do ponto de vista apocalíptico sobre a literatura, Tezza afirma: “A ideia apocalíptica pressupõe uma utopia poética, mas também política, redentora e pura, onde a arte, enfim, brilhará como um diamante intocado pelo mundo real”. Segundo o autor, qual é a crítica à Flip feita pelos escritores que assumem a perspectiva apocalíptica?
A subordinação da produção literária e de sua divulgação na Flip aos interesses comerciais das grandes editoras.
A exposição exagerada dos autores e de suas obras na mídia, o que resulta na banalização da produção literária.
O alto custo do evento para os participantes, dificultando o acesso do público realmente interessado.
A superficialidade dos leitores, mais interessados em ver e ouvir os escritores do que em ler suas obras.
A falta de patrocinadores para o evento, o que colocaria em risco a continuidade da Flip nos próximos anos.
Em que alternativa o texto foi sintetizado adequadamente?
As contradições da Flip são explicitadas por alguns escritores, chamados de apocalípticos, que adoram falar mal do dinheiro. Um deles é o insuspeito Jonathan Franzen, conhecido como "o romancista da América". Mas as diárias de um hotel durante o evento são caríssimas.
A Flip desperta reações contraditórias. Para resolver isso, a organização deveria ter mais cuidado na escolha dos patrocinadores, pois o capitalismo compra e corrompe tudo. Quem aponta isso é o espanhol Enrique Vila-Matas, segundo o qual as leis de mercado estão destruindo a literatura.
O público que frequenta a Flip não está interessado nas polêmicas dos escritores convidados para o evento, sejam eles apocalípticos ou integrados, segundo a polarização formulada por Umberto Eco. Quer aproveitar a festa: passear, conversar, conseguir autógrafos, tirar o maior proveito possível do alto preço pago pela hospedagem.
Segundo Umberto Eco, há os apocalípticos e os integrados. Na Flip, os dois grupos têm reações contraditórias: os primeiros falam mal do dinheiro, os outros gastam sem reclamar. Mas para ambos o evento pode ser definido como um show para a promoção e divulgação internacional de autores e obras de interesse das grandes corporações editoriais.
Desde sua criação, a Flip provoca reações contraditórias: de um lado há os que consideram o evento um espetáculo em que predominam os interesses das grandes editoras; de outro os que curtem o evento sem maiores questionamentos. A partir da dicotomia proposta por Umberto Eco, os primeiros seriam os apocalípticos e os últimos os integrados.
Ao realizar um experimento no laboratório da escola, um estudante fez as seguintes anotações:
Ao fazer o relatório do experimento, o estudante teve várias dúvidas em relação à redação e escreveu cinco versões, reproduzidas nas alternativas a seguir. Assinale a que faz um relato de forma objetiva, correta e em linguagem adequada a um relatório.
Usando uma placa de vidro. Sobre a mesma, pinguei 2 gotas de água em cima. Antes tirei dos frascos contendo as substâncias e misturei 10 gramas do pó A (amarelo) e 10 do pó B (branco) com uma espátula. Depois observei que a mistura ficou alaranjada, esquentou e saiu uma fumaça branca. Foi isso que eu fiz e observei.
A mistura em cima da placa de vidro esquentou, mudou de cor e soltou uma fumaça branca. Isso aconteceu depois que os pós branco e amarelo foram pesados em uma balança de precisão, colocados em cima da placa de vidro, 10 gramas de cada, tudo misturado com uma espátula. A água de um conta-gotas pingou em cima. Foram 2 gotas.
Primeiro peguei 10 gramas das substâncias em pó, que estavam em frascos, uma amarela (A) outra branca (B) e coloquei ambas em uma placa de vidro, onde misturei com uma espátula, com 2 gotas de água em cima. Saiu uma fumaça branca e ficou alaranjada. Conclusão: a mistura das substâncias esquentaram.
Sobre uma placa de vidro foram colocados 10 gramas de cada uma das substâncias A (amarela) e B (branca), em pó, que foram depois misturadas com uma espátula. Com o auxílio de um conta-gotas, foram acrescentadas 2 gotas d'água. Observou-se então o aquecimento da mistura, que, além disso, tornou-se alaranjada e desprendeu uma fumaça branca.
De um frasco com um pó branco e outro amarelo foram subtraídas 10 gramas dos mesmos e colocados ambos em uma placa de vidro. A mistura então desprendeu uma fumaça branca, a temperatura da mesma se elevou tornando-se alaranjada. Isso aconteceu após as substâncias serem misturadas entre si e com 2 gotas de água respectivamente.