Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular UFSC 2014. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
Uma mulher que administra bem sua casa é uma riqueza inestimável.
Não exerças controle sobre tua mulher dentro de casa, se já bem conheces sua excelente eficácia. Não lhe digas: “Onde está isso? Traga-o aqui!” Se ela colocou este objeto em seu devido lugar. Observa-a com admiração, permanecendo silencioso, A fim de que possas constatar sua força. É uma alegria, quando tua mão se junta com a dela.
JACQ, Christian. A sabedoria viva do antigo Egito. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. p. 106.
Sobre o universo feminino nas sociedades antigas, é CORRETO afirmar que:
segundo indicam as citações acima, a mulher tinha importante papel no gerenciamento doméstico e familiar no antigo Egito.
na Grécia antiga, frequentemente os homens – pais, irmãos ou maridos – exerciam controle sobre a vida das mulheres, que se dedicavam às tarefas domésticas e aos filhos.
não há registros, na história do Egito antigo, de mulheres exercendo cargos públicos. Diante desta evidência, os historiadores constataram que o papel feminino das egípcias restringia-se à esfera doméstica.
segundo uma lenda, Rômulo teria raptado as mulheres dos sabinos para povoar Roma, o que explicaria a miscigenação entre os povos que habitavam a península itálica.
como a mulher espartana tinha sua vida dedicada aos afazeres do lar e à geração dos filhos, havia pouca preocupação com uma formação voltada para atividades físicas.
Para Edward Said (1935-2003) – intelectual, crítico literário e ativista político –, as regiões do mundo que chamamos de Ocidente e Oriente não são lugares “naturais”, mas invenções humanas. [...] Segundo Said, desde a Antiguidade o pensamento ocidental construiu a imagem negativa das sociedades que viviam fora da Europa. Mas foi principalmente com a expansão colonialista no século XIX que surgiram intelectuais, cientistas e artistas europeus interessados em estudar os povos do Oriente. VAINFAS, Ronaldo et alii. História. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 456. v. 3.
Para Edward Said (1935-2003) – intelectual, crítico literário e ativista político –, as regiões do mundo que chamamos de Ocidente e Oriente não são lugares “naturais”, mas invenções humanas. [...] Segundo Said, desde a Antiguidade o pensamento ocidental construiu a imagem negativa das sociedades que viviam fora da Europa. Mas foi principalmente com a expansão colonialista no século XIX que surgiram intelectuais, cientistas e artistas europeus interessados em estudar os povos do Oriente.
VAINFAS, Ronaldo et alii. História. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 456. v. 3.
Sobre as relações da Europa com o Oriente, é CORRETO afirmar que:
as relações entre Europa e Oriente ficaram ainda mais próximas na Baixa Idade Média, com o crescimento do comércio.
Marco Polo esteve no Oriente e produziu narrativas sobre suas viagens, registradas no Livro das maravilhas.
no século XV, Vasco da Gama esteve na Índia e descreveu a região como tendo um Estado unificado política e culturalmente, fato que foi confirmado posteriormente pelos colonizadores portugueses.
a conquista de novos territórios pelos países industrializados no século XIX visou dominar áreas por eles consideradas “atrasadas”, para fins de exploração.
apesar de sua tradição industrial, a Inglaterra, ao dominar a Índia no século XIX, respeitou e valorizou a produção artesanal local de artigos têxteis.
ao contrário da Índia, a China não foi alvo de interesse dos países europeus no século XIX.
A cidade contemporânea, apesar de grandes transformações, está mais próxima da cidade medieval do que esta última da cidade antiga. A cidade da Idade Média é uma sociedade abundante, concentrada em um pequeno espaço, um lugar de produção e de trocas em que se mesclam o artesanato e o comércio alimentados por uma economia monetária. É também o cadinho de um novo sistema de valores nascido na prática laboriosa e criadora do trabalho, do gosto pelo negócio e pelo dinheiro. É assim que se delineiam, ao mesmo tempo, um ideal de igualdade e uma divisão social da cidade, na qual os judeus são as primeiras vítimas. Mas a cidade concentra também os prazeres, os da festa, os dos diálogos na rua, nas tabernas, nas escolas, nas igrejas e mesmo nos cemitérios. Uma concentração de criatividade de que é testemunha a jovem universidade que adquire rapidamente poder e prestígio, na falta de uma plena autonomia. LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades: conversações com Jean Lebrun. São Paulo: UNESP, 1998. p. 25. Apud: VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2011. p. 187.2. v. 1.
A cidade contemporânea, apesar de grandes transformações, está mais próxima da cidade medieval do que esta última da cidade antiga. A cidade da Idade Média é uma sociedade abundante, concentrada em um pequeno espaço, um lugar de produção e de trocas em que se mesclam o artesanato e o comércio alimentados por uma economia monetária. É também o cadinho de um novo sistema de valores nascido na prática laboriosa e criadora do trabalho, do gosto pelo negócio e pelo dinheiro. É assim que se delineiam, ao mesmo tempo, um ideal de igualdade e uma divisão social da cidade, na qual os judeus são as primeiras vítimas. Mas a cidade concentra também os prazeres, os da festa, os dos diálogos na rua, nas tabernas, nas escolas, nas igrejas e mesmo nos cemitérios. Uma concentração de criatividade de que é testemunha a jovem universidade que adquire rapidamente poder e prestígio, na falta de uma plena autonomia.
LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades: conversações com Jean Lebrun. São Paulo: UNESP, 1998. p. 25. Apud: VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2011. p. 187.2. v. 1.
Sobre o período medieval, é CORRETO afirmar que:
as Cruzadas quase impediram o desenvolvimento das cidades medievais por dois motivos: ocorreram em áreas rurais e tinham como objetivo impor os ideais cristãos que condenavam a cobiça e o desejo por lucro.
com a intensificação das atividades comerciais nas cidades, foram organizadas as hansas ou associações de mercadores. A reunião de várias hansas no norte da atual Alemanha deu origem à Liga Hanseática.
muitas cidades medievais se originaram dos burgos, aglomerações surgidas a partir da intensificação do comércio.
as corporações de ofício surgiram com o desenvolvimento da mão de obra especializada dedicada ao artesanato e foram responsáveis por organizar o aprendizado e o controle destas atividades.
as universidades surgiram da iniciativa de um grupo de intelectuais europeus que pretendia tornar o ensino independente da Igreja.
a atividade bancária não se consolidou no período, pois havia falta de matéria-prima para a fabricação de moedas. Isso fez com que o comércio se realizasse exclusivamente por meio do escambo.
A revolução da imprensa
No final do século XV, a reprodução de materiais escritos começou a transferir-se da escrivaninha do copista para a oficina do impressor. Essa mudança, que revolucionou todas as formas de aprendizado, foi particularmente importante para o estudo da história. Desde então, os historiadores passaram a dever muito à invenção de Gutenberg: a imprensa intervém no seu trabalho desde o início até o fim, desde a consulta aos fichários até a revisão do texto final.
EISENSTEEIN, Elisabeth L. A revolução da cultura impressa. Os primórdios da Europa Moderna. São Paulo: Ática, 1998. p. 17.
Sobre a revolução da imprensa e seus impactos, é CORRETO afirmar que:
a invenção dos tipos móveis de metal por Johannes Gutenberg tornou possível a rápida difusão de livros e, consequentemente, dos ideais do Humanismo e do Renascimento.
com a invenção da Imprensa, a Igreja Católica passou a ter acesso a diversas obras, já que até então as bibliotecas eram praticamente um monopólio das realezas europeias.
a transformação proporcionada pela revolução da imprensa foi facilitada, principalmente, pelo fato de a grande maioria da população europeia já ser alfabetizada no século XVI.
antes dos tipos móveis de Gutenberg, a atividade dos monges copistas era de fundamental importância para a preservação e a reprodução das mais diferentes obras.
a revolução da imprensa estava diretamente conectada às transformações sociais desencadeadas pelos pensadores iluministas, fato que contribuiu para que a primeira obra impressa com tipos móveis por Johannes Gutenberg fosse O contrato social, de Jean-Jacques Rousseau.
como resultado das novas técnicas de impressão, as gravuras desapareceram para dar lugar a uma nova manifestação de arte gráfica: as iluminuras.
O açúcar nosso de cada dia
Há quem diga que o sexo e a comida são os dois maiores prazeres da vida. No caso brasileiro, o açúcar vem cumprindo um papel histórico de dar liga aos dois, combinando a natureza violenta e dominadora a uma cultura adocicada, marcada pela negociação dos conflitos. A sensibilidade despertada pelo sabor açucarado e os lucros advindos desse comércio motivaram a construção de uma sociedade em que o mais português dos preconceitos não resistiu às tentações do suor escravo, conforme demonstrou Gilberto Freyre. Para mucamas, quituteiras, concubinas ou cozinheiras, a satisfação da gula tinha valor de liberdade. No cerco dos engenhos, o açúcar era o resultado de um complexo sistema produtivo, mas foi se tornando também a autonomia da colônia, a sobrevivência do escravo, o segredo da sedução feminina, a moeda dos mascates, o pecado, a autoridade e a violência do senhor.
CIVILIZAÇÃO DO AÇÚCAR: DA COLÔNIA AO ETANOL. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 8, n. 94, p. 17, jul. 2013.
Sobre a produção de cana-de-açúcar, é CORRETO afirmar que:
a aceleração da produção de açúcar nas regiões de floresta tropical do “novo mundo” está relacionada com um impacto social de enorme alcance: foi o principal estímulo para a construção do escravismo moderno.
entre as diversas plantas nativas da América assimiladas pelos colonizadores, a cana-de-açúcar foi a grande responsável pela implantação do sistema colonial português no “novo mundo”.
no mundo pré-moderno, a culinária pouco utilizava o sabor adocicado – era pontual o uso do mel, do sorgo-doce, de frutas, etc. Por ser fácil de armazenar e transportar, além de adoçar sem modificar muito o sabor da comida, o açúcar tornou-se o adoçante de uso quase hegemônico com a implantação do sistema colonial português na América.
o sucesso da produção açucareira fez com que a coroa portuguesa instalasse uma complexa estrutura administrativa, fiscal e militar no Brasil, capaz de evitar a ação de contrabandistas e invasores.
conforme a produção açucareira se desenvolveu, o campo se ajustou ao seu produto principal e às suas necessidades. Gado, lenha e farinha de mandioca estavam todos ligados ao mundo dos engenhos.
estimulado principalmente pela produção de etanol, o cultivo de cana-de-açúcar ainda se mantém forte na economia brasileira, destacando-se, inclusive, pelo uso de alta tecnologia e pelo grande distanciamento do uso de mão de obra em condições semelhantes às da escravidão.
Os fascismos
É a terceira linha de força do período compreendido entre as duas guerras, com a crise da democracia clássica e a irradiação da experiência soviética. O termo que designa essas diversas forças tem origem na experiência política italiana: tomaram o nome de fascio associações compostas essencialmente de antigos combatentes, formadas logo depois da guerra e que senhorearam o poder em 1922. [...] A palavra fascio, portanto, tem um destino comparável ao da palavra soviete: na origem designa um agrupamento e acaba designando um regime e sua ideologia. Passa-se da estrutura à política. O uso do termo estende-se, a seguir, a outras experiências feitas em outros países, e qualifica todos os regimes, todos os movimentos e todas as organizações que apresentam algum parentesco com o regime de Mussolini.
RÉMOND, René. O século XX: de 1914 aos dias atuais. São Paulo: Cultrix, 1976. p. 91.
Sobre os fascismos e o contexto do período entre as duas grandes guerras mundiais, é CORRETO afirmar que:
entre as características fundamentais do fascismo italiano, estava a valorização do indivíduo como instância política e a defesa de um Estado baseado no liberalismo econômico.
em Portugal e na Espanha, nos governos de Antônio Salazar e de Francisco Franco, respectivamente, a experiência fascista possuiu aspectos peculiares ao relacionar as caraterísticas nacionalistas e centralizadoras com um forte clericalismo de aversão ao liberalismo e a todas as formas de socialismo.
o fascismo alemão, reconhecido como nazismo, pretendia destruir a civilização oriunda do renascimento, do iluminismo e do liberalismo do século XIX. Os nazistas eram identificados como anticomunistas e antimarxistas, militaristas e expansionistas.
durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), que consolidou o general Francisco Franco no poder, foram testadas novas técnicas de guerra pelas tropas estadunidenses que destruíram a cidade de Guernica, posteriormente imortalizada em obra de Pablo Picasso.
na Itália, Mussolini defendia a força da nação como elemento nacionalista e patriótico para conduzir a Itália ao nível das grandes potências mundiais, com fins expansionistas.
no Brasil, o fascismo ganhou força com as ideias da Aliança Nacional Libertadora (ANL), que apoiava os princípios da centralização política, do autoritarismo e do anticomunismo, nos anos 1930.
o antissemitismo, perseguição aos judeus, estava entre os ideais fundamentais dos diversos regimes fascistas.
Sobre a criação da Petrobras, seu contexto histórico e a produção de combustíveis no Brasil, é CORRETO afirmar que:
a Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A.) foi criada no governo Juscelino Kubitschek como uma das ações do Plano de Metas que proporcionou importantes mudanças econômicas e sociais no Brasil.
a campanha “O Petróleo é Nosso”, entre o fim dos anos 1940 e início dos anos 1950, esteve diretamente vinculada à criação da Petrobras em clara ação nacionalista do então governo brasileiro, contrário ao excessivo intervencionismo estrangeiro no país.
durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a Petrobras obteve o monopólio da exploração de petróleo no Brasil, fato que rapidamente garantiu sua autossuficiência para o abastecimento interno.
entre as consequências da crise internacional do petróleo dos anos 1970, está a criação do Proálcool (Programa Nacional do Álcool) pelo governo brasileiro, com o objetivo de investir na produção de álcool combustível (etanol) como alternativa à gasolina.
criado durante o Estado Novo (1937-1945), o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) determinou várias diretrizes a respeito do petróleo e que as jazidas pertencessem à União.
para viabilizar a criação da Petrobras, o governo brasileiro contou com o apoio financeiro dos Estados Unidos, através de empréstimos. Em troca, foi exigido o apoio declarado do Brasil ao bloco capitalista durante a Guerra Fria.
Sobre meios de comunicação na história, é CORRETO afirmar que:
os aparelhos de televisão estavam entre os bens duráveis cujo consumo foi favorecido pelo “milagre econômico” durante a ditadura militar brasileira.
no Brasil da década de 1960, os programas de televisão dedicados às atrações musicais, como o “Programa Jovem Guarda”, foram referência de moda e comportamento para os jovens.
uma cena bastante conhecida veiculada pela televisão foi a chegada do homem na Lua, em 1969. O desenvolvimento da tecnologia espacial fez parte da chamada Guerra Fria.
durante o governo de Getúlio Vargas, foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), cuja função principal era promover a pluralidade partidária, o debate político e a liberdade de imprensa.
a censura, ocorrida durante a ditadura militar brasileira, atingiu somente o cinema e o teatro, pois ambos eram veículos de divulgação artística. Veículos de informação, como os jornais, não foram afetados.
no Brasil do início do século XX, a imprensa jornalística tinha importante papel como palco de debates políticos. Por este motivo, ficou concentrada nas mãos da elite, não existindo jornais operários no país.
o rádio teve sucesso no Brasil na década de 1930 como veículo de notícias e entretenimento, sendo utilizado pelo Estado Novo como meio para a construção de uma identidade nacional.
Sobre manifestações e movimentos populares na história, é CORRETO afirmar que:
Gandhi foi um líder da luta pela independência da Índia e defendeu a resistência pacífica da população através de boicotes a produtos ingleses, greves, jejuns e da recusa a pagar impostos.
na Romênia do final da década de 1980, Nicolau Ceaucescu respondeu com violência às manifestações pela democracia naquele país. A repressão foi eficaz no sentido de impedir a queda do ditador.
o movimento das sufragistas era composto de mulheres que reivindicavam o direito ao voto. As duas guerras mundiais foram importantes para ressaltar o papel feminino na sociedade, mas a conquista do direito ao voto foi desigual em diferentes países.
a Guerra do Vietnã foi alvo de várias manifestações que ocorreram em diversas partes do mundo. “Faça amor, não faça guerra” foi um dos slogans presentes nas manifestações da década de 1960.
as manifestações de Maio de 68 na França tiveram seu fim com a rendição do general De Gaulle e a escolha de Daniel Cohn-Bendit para a Presidência daquele país.
diversas manifestações contra o apartheid ocorreram na África do Sul. A vitória de Nelson Mandela nas eleições presidenciais foi um dos elementos importantes para o restabelecimento dos direitos políticos e sociais dos negros no país.
no final da década de 1980, uma multidão se reuniu na Berlim Oriental reivindicando o direito de passar para o lado ocidental da cidade. Apesar da pressão popular, a unificação das duas Alemanhas não pôde se concretizar.
Manifestações 2013
A partir do início de junho de 2013, testemunhamos no Brasil intensas manifestações nas principais capitais e regiões metropolitanas do país para protestar contra o aumento das passagens de ônibus, trem e metrô e reclamar contra o aumento dos alimentos, dos aluguéis, e contra o empobrecimento da qualidade dos serviços públicos no Brasil (saúde, educação, moradia e respeito aos direitos civis). Sem lideranças unânimes, sem predomínio de grandes partidos políticos, as manifestações surgiram como uma forte onda social nas principais praças e ruas, reunindo milhares de pessoas que compartilhavam a pergunta já presente no consciente coletivo há tempo: “Como um país que financia 20 bilhões de reais para construção de estádios para a Copa 2014 não pode financiar e investir a nossa verba para construção de escolas de alto nível, hospitais de excelência e segurança pública?”. Fernando Rebouças
Disponível em: <https://www.infoescola.com/atualidades/ensaio-sobre-as-manifestacoes-no-brasil-em-2013/> [Adaptado] Acesso em: 16 out. 2013.
Sobre as manifestações populares ao longo da história do Brasil e suas consequências, é CORRETO afirmar que:
em 1964, a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” levou cerca de 500 mil pessoas às ruas da cidade de São Paulo com o objetivo de defender o governo de João Goulart e evitar um golpe militar no país.
a campanha “Diretas Já”, de 1984, articulou diversos setores da sociedade brasileira em grandes comícios populares por todo o país. A enorme mobilização foi decisiva para a aprovação da emenda Dante de Oliveira, que restabeleceu o voto direto nas eleições para a Presidência do Brasil em 1985.
o processo de impeachment contra o presidente Fernando Collor ganhou força com o movimento “Fora Collor”, promovido em 1992 por jovens que ficaram conhecidos como caras-pintadas.
nas primeiras décadas do século XX, o movimento operário brasileiro começou a se articular em sindicatos. Estimulados principalmente pelos ideais de anarquistas italianos, realizaram uma série de mobilizações e greves pelas ruas de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.
por causa da enorme e violenta repressão durante o período da ditadura militar (1964-1985), não ocorreram grandes mobilizações populares de resistência contra o regime.
o movimento conhecido como “Novembrada”, ocorrido em 1979, colocou Santa Catarina no cenário político nacional por expressar apoio ao então presidente general João Baptista Figueiredo.