Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular URCA 2015/2. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
Ao se transformarem em espécies iônicas estáveis, um átomo de magnésio e um átomo de oxigênio, respectivamente:
Perde e ganha dois elétrons;
Ganha e perde um elétron;
Perde e ganha um elétron;
Ganha e perde três elétrons;
Ganha e perde dois elétrons.
Etanoato de propila é isômero do:
Éter metil-propilico
Pentan-1-ol
Hexan-3-ona
Pentan-1,5-diol
Ácido pentanóico
A substância que, por oxidação energética, fornece um mol de propanona e um mol de ácido etanoico é:
Penten-2-eno
Metil-butano
But-2-eno
Metil-but-2-eno
2-metil-but-1-eno
A reação que produz os sabões, chamada de reação de saponificação, utiliza como matéria prima um:
Álcool
Ácido carboxílico
Éster
Aminoácido
Sal inorgânico
Assinale a opção que indica o número de carbonos terciários na estrutura química do composto 2,4-dimetil-pentan-1-ol.
1
2
3
4
5
(...) estuda e abre conferência, discute o passado e prepara o futuro, compra livros aos sábios... Aos domingos, preside as seções acadêmicas do IHGB. Durante a semana já cumprira as obrigações de governante, visitara todos os desgraçados acometidos da peste e necessitados, sem se descuidar dos negócios do Estado” (Manuel de Araújo Porto Alegre. Apud: MORAES, L. M. P. In: SOIEHET, R; ALEMIDA, M. R. C; AZEVEDO, C; GONTIJO, R (orgs.). Mitos, projetos e práticas políticas: memória e historiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 74).
Considerando o texto acima, podemos considerar que se trata de:
D. Pedro I, reconhecido por sua popularidade junto aos intelectuais brasileiros durante o seu governo;
D. Pedro II, na fase áurea do II Reinado Brasileiro;
Getúlio Vargas, conhecido por suas práticas populistas;
Fernando Henrique Cardoso, Sociólogo da USP que governou o Brasil por dois mandatos;
Luís Inácio Lula da Silva, contrariando as expectativas de seus opositores por não ter formação acadêmica.
Desde os anos de 1920, aprofundou-se a crítica ao reduzido grau de governo do Estado brasileiro, pois não conseguia forçar os principais atores políticos a abandonarem seus interesses particulares em nome dos interesses da Nação, o que acabou levando à chamada Revolução de 1930. Considerando o contexto político apresentado, podemos destacar corretamente sobre o período da História do Brasil conhecido como Primeira República que:
Os partidos políticos eram vários e cada partido demonstrava os interesses gerais de vários segmentos sociais em todo país;
Os critérios de inclusão ao corpo político passavam pelo saber ler e escrever, pelo sexo e pela idade, admitindo-se apenas o masculino, sendo comuns as fraudes eleitorais;
O fortalecimento do Estado se justifica pela consolidação e funcionamento das instituições políticas que canalizavam as querelas particulares para os espaços públicos e institucionais;
Durante este período o caudilhismo e clientelismo do período monárquico foram superados, dando lugar aos novos atores e novos arranjos políticos que passaram a limitar o poder centralista;
Apesar de haver um processo eleitoral, não havia a mínima competição e renovação na cena política nacional e nos estados.
“A Lei n° 3.353 foi assinada pela princesa regente no domingo, 13 de maio de 1888, e recebida com aclamações e festas nas ruas de todo o país. No Rio de Janeiro, os festejos duraram até o domingo seguinte, 20 de maio. A organização da semana de festividades começou logo após a assinatura da lei com a reunião dos representantes dos jornais da cidade. Durante a semana, houve missa em ação de graças ao 13 de maio, corridas de cavalos, espetáculos teatrais com entradas gratuitas, préstito de alunos dos colégios da cidade, bailes populares e distribuição das redações dos jornais, de poesias” (Gazeta de Notícias, maio de 1888).
Considerando o texto acima e a relação que a sociedade brasileira tem com o passado e às práticas discursivas da época da abolição, assinale a alternativa correta:
Os grupos afrodescendentes na atualidade negam o 13 de maio e as imagens propostas pelos organizadores dos festejos, pois, esta memória nega os efeitos na constituição de direitos e exercício da cidadania pós-abolição;
Diante das batalhas jurídicas e a conquista de liberdade de 1888, os organizadores das festas e sua realização na semana do 13 de maio, propuseram um futuro livre e a inserção dos escravos e libertos como sujeitos e agentes do processo abolicionista;
Até os anos de 1970, predominou uma produção discursiva, inclusive entre os historiadores, que contribuiu para a construção de uma memória em torno da abolição que reforçava o papel dos escravos e libertos como agentes do processo abolicionista;
As poesias publicadas, na época, em diversos jornais, principalmente na capital, demonstram a preocupação que os intelectuais de então tinham com o futuro econômico, político e social, dos ex-escravos;
Atualmente, a historiografia brasileira, de uma forma geral, prioriza a escrita da abolição valorizando o papel da princesa como agente principal do processo abolicionista, tendo doado aos escravos a condição de libertos e o processo de inserção dos ex-escravos no exercício da cidadania.
Em nossos dias, observa-se, ainda que lentamente, um movimento no qual os inúmeros grupos indígenas aparecem afirmando suas identidades, buscando suas origens e reivindicando seus direitos, bem diferente do que ocorreu entre o final do século XIX e início do século XX. Neste sentido, pode-se corretamente afirmar:
A política indigenista do Estado Brasileiro no início do século XX visava o isolamento dos povos indígenas até que se desse o processo pleno de sua extinção;
Intelectuais e políticos do início da República Velha e Estado Novo, defendiam em seus discursos, que as inúmeras identidades e etnias dos grupos indígenas deviam ser mantidas em suas especificidades e diferenças;
Atualmente, os diversos grupos e etnias indígenas reconstroem suas identidades, mas não conseguem influenciar na intelectualidade brasileira, inclusive nos historiadores e antropólogos;
Historiadores e antropólogos, ao repensarem as teorias e conceitos que embasam os estudos sobre os povos indígenas, abrem novas perspectivas para a história indígena, para as histórias regionais e nacional e para o ensino na educação básica;
Desde o final do século XIX percebe-se um processo permanente de inclusão dos povos indígenas como sujeitos históricos em sua diversidade, sendo tratados com respeito e positivamente.
Sobre as políticas administrativas dos portugueses em suas colônias, inclusive nas terras do Brasil, é correto afirmar:
Até o final da primeira metade do século XVI, as conquistas portuguesas se limitavam ao estabelecimento de feitorias sem montar estratégias políticas administrativas para as terras encontradas na América, África e Ásia;
Em 1549, a Coroa Portuguesa instituiu o Governo Geral no Brasil, caracterizando um processo relativo de centralidade na cidade de São Salvador da Baía de Todos os Santos;
Com a criação do Governo-Geral, as capitanias foram completamente extintas, cabendo aos governadores o exercício pleno do poder sobre a justiça, a fazenda, as milícias e a doação das sesmarias;
Diante do baixo grau de importância do Brasil no contexto das colônias portuguesas, no século XVII, o vice-reinado era entregue a pessoas sem maior importância na corte portuguesa;
Somente com a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, foi que a colônia passou a receber intervenções de melhorias urbanas, culturais e arquitetônicas, como parte das práticas administrativas.