Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular URCA 2016/2. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
Quanto ao gênero, o texto A arte de ser velho, filia-se:
a um artigo de opinião sobre a velhice na América Latina.
a um conto com destaque para a arte de ser velho.
a uma crônica com ênfase à condição geral da velhice.
à dissertação argumentativa sobre a velhice.
a um fragmento em que se reflete sobre a velhice.
No segundo parágrafo do texto em estudo, a expressão: “entregar mais depressa a rapadura”, está melhor expressa em:
aceitar com passividade a condição da velhice.
ser mais ágil em uma disputa dançante.
competir com ingenuidade e leveza.
agir com pilantragem e descompostura.
não brigar pelo que não se quer verdadeiramente.
No terceiro parágrafo do referido texto, o narrador questiona a condição do idoso brasileiro e insinua que o comportamento deste é consequente:
do medo de se expor em lugares públicos.
do arrependimento de não ter aproveitado melhor a juventude.
da resignação causada pela velhice precoce que o imobiliza.
da raiva por ser surpreendido por olhares curiosos.
da tristeza por ser tratado com descaso e desrespeito.
Conforme a sabedoria do povo, no quarto parágrafo ESTÁ ERRADO dizer que:
os cocorocas não devem arriscar-se nas pistas.
os brotos, tal qual o reumatismo, gostam de velhos.
a mocidade é acomodada, cruel e gulosa em seus desejos.
a grande diferença de idade implica adultério e viuvez.
alguns cocorocas esquecem de sua condição física e cometem exageros.
Com o termo “matusa”, o narrador alude à:
disposição do idoso para combater com o folgado concorrente.
longevidade do dançarino parisiense.
saliência do avô do cronista.
dança de rosto colado (cheektocheek) do americano.
pessoa que é contratada para fazer companhia em festa.
O termo “classe”, no quinto parágrafo, refere-se a(o):
grupo de pessoas formado pelo narrador e possíveis receptores do texto.
família que tem em sua casa pessoas idosas.
grupo de frequentadores de lugares noturnos.
idosos da Europa.
pessoas idosas de um modo geral.
“O roteiro de ____________ diz bem de um artista de 22, cuja poética oscilou entre as solicitações da biografia emocional e o fascínio pela construção do objeto estético. A Pauliceia Desvairada abre-se como um Prefácio Interessantíssimo” em que o poeta declara ter fundado o desvairismo...” Alfredo Bosi.
Esta afirmação se refere a:
Vinícius de Moraes.
João Cabral de Melo Neto.
Augusto dos Anjos.
Mário de Andrade.
Guilherme de Almeida
Observe os versos de Tomás Antônio Gonzaga:
Acaso são estes os sítios formosos, aonde passava os anos gostosos? São estes os prados, aonde brincava, enquanto pastava o manso rebanho, que Alceu me deixou?
Os versos expressam um momento estético em que o poeta:
buscava a expressão para o sentimento religioso associado à natureza, revestindo frequentemente o poema do tom solene de meditação.
tentava exprimir a insatisfação do mundo contemporâneo, dava grande ênfase à vida sentimental, tornando seu coração a medida mais exata de sua existência.
buscava a “naturalidade”. O que havia de mais natural e simples que a vida dos pastores e a contemplação direta da natureza?
tinha predileção pelo soneto, exercitando a precisão descritiva, o jogo intelectual e a linguagem rebuscada.
acentuava a busca da elegância e do requinte formal, utilizava de muita simbologia e elementos sinestésicos.
Os textos abaixo, referem-se à questão seguinte.
Texto I - Haroldo de Campos: de sol a sol soldado de sal a sal salgado de sova a sova sovado de suco a suco sugado de sono a sono sonado sangrado de sangue a sangue
Texto II – José Paulo Paes: negócio ego ócio cio o
Sobre os textos expostos, NÃO se pode verificar:
a presença de uma linguagem enfática e declamatória.
a decomposição da palavra e a exploração das camadas do significante.
a frequência de assonâncias e repetição de palavras ou fonemas.
associação do aspecto visual aos demais aspectos da linguagem.
a utilização de processos que visam a atingir e a explorar o som, a letra impressa, a linha, a superfície da página e outros elementos materiais do significante.
Observe o texto abaixo, intitulado “A maior Tortura”, epigrafado a um grande poeta de Portugal.
Na vida, para mim, não há deleite. Ando a chorar convulsa noite e dia... E não tenho uma sombra fugidia Onde poise a cabeça, onde me deite! E nem flor de lilás tenho que enfeite A minha atroz, imensa nostalgia!... A minha pobre Mãe tão branca e fria Deu-me a beber a Mágoa no seu leite! Poeta, eu sou um cardo desprezado, A urze que se pisa sob os pés. Sou, como tu, um riso desgraçado! Mas a minha tortura inda é maior: Não ser poeta assim como tu és Para gritar num verso a minha Dor...
Na vida, para mim, não há deleite. Ando a chorar convulsa noite e dia... E não tenho uma sombra fugidia Onde poise a cabeça, onde me deite!
E nem flor de lilás tenho que enfeite A minha atroz, imensa nostalgia!... A minha pobre Mãe tão branca e fria Deu-me a beber a Mágoa no seu leite!
Poeta, eu sou um cardo desprezado, A urze que se pisa sob os pés. Sou, como tu, um riso desgraçado!
Mas a minha tortura inda é maior: Não ser poeta assim como tu és Para gritar num verso a minha Dor...
O poema faz parte da obra de uma poetiza que ficou conhecida por sua produção ser permeada por feminilidade e erotismo, temas que renderam à poeta a alcunha de uma das primeiras feministas de Portugal. A solidão, o desencanto, o sofrimento e a busca incessante pela felicidade foram temas recorrentes na sua obra. O texto pertence a:
Adélia Prado
Inês Pedrosa
Agustina Bessa
Flobela Espanca
Marilene Felinto