Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular URCA 2017/1. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
Um sabonete tem pH = 8. Podemos concluir que:
o sabonete é básico e possui [H+] = 1.10-8.
o sabonete é básico e possui [H+] = 1.10-6.
o sabonete é ácido e possui [OH-] = 1.10-8.
o sabonete é ácido e possui [OH-] = 1.10-6.
o sabonete é neutro e possui [H+] = 1.10-7.
Com base na lei de Robert Boyle (1660), para provocar um aumento na pressão de uma determinada amostra gasosa numa transformação isotérmica, é necessário:
aumentar o seu volume.
diminuir o seu volume.
aumentar a sua temperatura.
diminuir a sua massa.
aumentar a sua massa.
Um álcool de fórmula molecular C4H10O produz, por desidratação, um alceno que possui estereoisômeros geométricos. A oxidação branda deste álcool produzirá:
butan-2-ol
butan-1-ol
butanal
butanona
ácido butanóico
Sobre a região da Mesopotâmia e os povos que se desenvolveram naquela região dando origem a importantes sociedades da Antiguidade Oriental é correto afirmar:
A Mesopotâmica, importante vale entre o Nilo e o Eufrates, pode ser dividida em duas partes: a Alta Mesopotâmia, mais montanhosa, e a Baixa Mesopotâmia, região extremamente plana.
Os grandes rios da Mesopotâmica têm enchentes bastante regulares, sendo as águas que descem suavemente das montanhas o principal agente responsável pelo processo de fertilização dos vales mais baixos da região.
Tanto na agricultura como no artesanato, a produtividade era bastante alta, o que exigia um baixo uso de trabalhadores, consequentemente uma boa parte da população era liberada para se dedicar às artes, à filosofia e aos conhecimentos científicos e à política.
Ao domínio Neobabilônico sucedeu-se o Império assírio, época na qual os templos tiveram papel fundamental na economia, sendo o principal possuidor das terras cultiváveis;
A agricultura de irrigação, ao permitir o aumento demográfico e a produção de excedentes, foi condição necessária para o surgimento das civilizações na Mesopotâmia.
A história da república romana, por mais de dois séculos após a sua fundação, consistiu quase totalmente em guerras. Dentre as mudanças que se seguiram à destruição da Monarquia, merece destaque corretamente:
Com a revolução que derrubou a Monarquia o rei foi substituído por dois cônsules eleitos, ao mesmo tempo em que o senado foi investido do controle sobre os fundos públicos e do veto aos atos da Assembleia.
Com o advento da República, eclodiram os conflitos entre patrícios e plebeus, sendo os primeiros pequenos agricultores, artífices e comerciantes, e os segundos descendentes dos antigos chefes de clãs da época da Monarquia.
Na luta entre patrícios e plebeus, a primeira vitória dos plebeus foi com a publicação da Lei das Doze Tábuas que davam plenos poderes aos plebeus em detrimento dos poderes dos patrícios.
Em 362 a.C. foi eleito o primeiro Cônsul patrício, por conta das lutas entre patrícios e plebeus e a vitória dos patrícios.
A vitória final dos patrícios se deu com a aprovação da Lei Hortência, de 287 a.C., quando ficou estabelecido que as decisões da Assembleia se tornavam obrigatórias para todo o povo com ou sem a aprovação do Senado.
Foi durante a Renascença que surgiu o costume de dividir a história do mundo em três grandes épocas. Antiga, Medieval e Moderna. Sobre o conceito de Idade Média, assinale a alternativa correta:
A definição de Idade Média, durante a Renascença, se coaduna com a crença de que a humanidade passou por um processo contínuo de progresso desde seus primórdios até à Idade Moderna.
Para os Renascentistas, a Idade Média fora um interregno de profunda ignorância e superstição, no qual o homem viveu com os olhos vendados, esquecido das maravilhas do conhecimento e interessado somente em fugir às misérias deste mundo e aos tormentos do inferno.
O problema em conceituar a Idade Média, como período de obscurantismo é porque os historiadores não consideram que desde a queda Romana até a Renascença Italiana os europeus vivenciaram uma unidade cultural entre seus povos.
Durante toda a Idade Média a cultura europeia representou uma volta ao barbarismo cultural, com a estagnação do intelecto e o mergulho profundo na ignorância e na credulidade.
Com o Império Carolíngio, século IX, a Europa mergulhou definitivamente no ruralismo econômico, no ascetismo mórbido e no desprezo por este mundo.
Pouco depois de 1300 havia começado a decair a maioria das instituições e dos ideais característicos da época feudal. A cavalaria, o próprio feudalismo, o Santo Império Romano, a autoridade universal do papado e o sistema corporativo iam aos poucos enfraquecendo. O nome tradicionalmente aplicado a essa civilização, que se estende de 1300 a cerca de 1600, é o de Renascença. Sobre este período, podemos apontar corretamente como fatores formadores:
O isolamento completo da Europa que evitou as influências das civilizações sarracena e bizantina.
A decadência do comércio interno e externo da Europa.
A redução do tamanho das cidades e de suas áreas de influências.
A renovação do interesse pelos estudos clássicos nas escolas dos mosteiros e das catedrais.
O desenvolvimento de uma atitude crítica, inspirada na filosofia acomodada da escolástica.
Os reformadores estavam interessados sobretudo na volta dos ensinamentos de São Paulo e Santo Agostinho, não só rejeitavam a ideia humanista de um revivescimento das realizações pagãs, mas propunham alijar praticamente todo o conjunto das instituições e doutrinas do fim da Idade Moderna. Assim, pode-se afirmar corretamente sobre a Reforma Protestante que:
Os reformadores mais radicais aceitavam em bloco as teorias e práticas fundamentais do cristianismo do século XIII.
Os reformadores acatavam os ensinamentos altruístas, de religião simples e de amor pregados por São Francisco de Assis, assim como os sacramentos da Igreja Católica de então.
A Reforma estava intimamente ligada a certas tendências políticas da época, como o Nacionalismo.
A essência da Reforma Protestante era o gozo desta vida e a indiferença pelo sobrenatural.
Para os reformistas, a natureza do homem era essencialmente boa.
No fim de julho de 1750, rodeado de relíquias multiárias, embalado ao som de um canto coral eclesiástico expirava, afinal, D. João V, o moribundo Roi Soleil português. Três dias depois a ascensão de D. José começava a predominar nos negócios de Estado, Sebastião José de Carvalho e Melo, posteriormente conhecido como Marques de Pombal (MAXWELL. Kenneth). A devassa da devassa. São Paulo: Paz e Terra, 2005, p. 21). Sobre o período da História citado, assinale a alternativa correta:
A Inglaterra exercia um forte controle sobre Portugal, não só pelas dificuldades econômicas e sociais de Portugal, mas pelo rápido crescimento e progresso da economia inglesa.
No triângulo comercial entre Portugal, Brasil e Inglaterra, o Brasil e Inglaterra levavam a pior, enquanto Portugal ficava com a maior parte do ouro e diamantes brasileiros.
O grande fluxo de ouro para Portugal lhe permitiu criar uma formidável marinha e importantes indústrias.
O ouro circulante e o ouro não amoedado estimularam a queda da agricultura e o valor das terras na Inglaterra.
O ouro, o fumo e o açúcar britânico constituíam a base do complexo comércio do Atlântico Sul.
A descoberta europeia da América, ou o achamento como pensam outros, não foi um acontecimento isolado da história europeia, tendo em vista que:
A viagem de Colombo representou o fechamento súbito do sistema transoceânico de comércio e navegação, uma vez que a África ficou isolada das transações comercias com os europeus.
A grande inovação dos marinheiros e mercadores do século XV, dentre eles os portugueses, foi saber como os ventos e as correntes do oceano Atlântico podiam ser utilizados para permitir as viagens entre os continentes.
Foi a partir das viagens de Colombo que o astrolábio e o quadrante, instrumentos que facilitavam as leituras das posições dos corpos celestes, foram inventados, no século XVI.
Durante séculos, os marinheiros europeus tinham visto apenas o contorno do mundo oceânico, com a viagem de Colombo, os franceses partiram na frente e foram únicos no contato intercontinentais.
A viagem de Colombo permitiu a superação das rotas comerciais com as Índias Orientais contornando a África, pois o comércio passou a ser predominantemente no Atlântico Norte.