Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular VUNESP 2017. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
Leia o excerto:
Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas d período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.
Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?
Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos. (Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”. www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)
Um dos principais lemas da campanha presidencial de Donald Trump foi “Make America Great Again”. Tal lema pode ser associado à seguinte frase do texto:
“Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos”.
“O Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos”.
“Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato”.
“Os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial”.
“Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate”.
No presidencialismo, a instabilidade da coalisão pode atingir diretamente a presidência. É menor o grau de liberdade de recomposição de forças, através da reforma do gabinete, sem que se ameacem as bases de sustentação da coalisão governante. No Congresso, a polarização tende a transformar “coalisões secundárias” e facções partidárias em “coalisões de veto”, elevando perigosamente a probabilidade de paralisia decisória e consequente ruptura da ordem política. (Sérgio Henrique H. de Abranches. “Presidencialismo de coalisão: o dilema institucional brasileiro”. Dados, 1988.)
Os impasses do chamado “presidencialismo de coalisão” podem ser identificados em pelo menos dois momentos da história brasileira:
nas sucessivas constituintes realizadas entre 1934 e 1946 e na instabilidade política da chamada Primeira República.
nas dificuldades políticas enfrentadas no período de 1946 a 1964 e nas crises governamentais da chamada Nova República.
na reforma partidária do final do regime militar e na pulverização dos votos populares nas eleições presidenciais de 1989 e 1998.
na crise final do Segundo Império e no fechamento político provocado pela implantação do Estado Novo de Getúlio Vargas.
nas críticas à política dos governadores implementada por Campos Sales e no golpe militar que encerrou o governo de João Goulart.
Em 1955 foi realizada na Indonésia a Conferência de Bandung, que lançou as bases do chamado Movimento dos Não Alinhados. Considerando o contexto do Pós-Segunda GuerraMundial, a Conferência de Bandung expressava:
uma manifestação pelo reconhecimento internacional da hegemonia asiática sobre a economia do pós-guerra.
uma ruptura com os padrões socioculturais preconizados pela Tríplice Aliança e pela Tríplice Entente.
a resistência política contra os confrontos armados entre os Países Aliados e os Países do Eixo.
a consolidação da influência socialista no hemisfério oriental, com a redefinição de antigas fronteiras políticas.
a tentativa de alguns países de se manterem neutros diante da bipolaridade estabelecida pela Guerra Fria.
Depois de autorizar a expansão dos assentamentos em Jerusalém Oriental, Israel aprovou a construção de 2 500 casas na Cisjordânia. (www.brasil.elpais.com, 24.01.2017. Adaptado.)
O Conselho de Segurança da ONU exigiu que Israel parasse de construir casas na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental. O argumento é que os assentamentos “colocam em risco a viabilidade da solução de dois Estados”. (www.cartacapital.com.br, 02.02.2017. Adaptado.)
O atrito entre Israel e o Conselho de Segurança da ONU deve-se ao fato de:
Cisjordânia e Jerusalém Oriental serem territórios palestinos tomados por Israel na Guerra dos Seis Dias.
Cisjordânia e Jerusalém Oriental estabelecerem planos de ocupação com ideais socialistas no Oriente Médio.
Israel ter mantido a ocupação dos territórios, em desrespeito ao acordo de paz de Yom Kipur.
Israel consolidar a segregação entre hutus e tutsis, com a criação de assentamentos em regiões periféricas.
Cisjordânia e Jerusalém Oriental receberem refugiados ossétios, apesar do apoio israelense aos georgianos.
Considerando os setores da economia, o conjunto das atividades intensivas em pesquisa, desenvolvimento e inovação ligadas ao mundo da informação tecnológica indica a configuração do setor:
especulativo.
informal.
primário.
transnacional.
quaternário.
Leia o excerto do romance Águas atávicas, do escritor Marcos Faustino.
Império das águas, deserto de gente. Reino das onças, veados mateiros e capivaras na terra firme. Nos ares, multidão de pássaros variados, belas garças e os grandes e desajeitados tuiuiús, jaburus. Por baixo, no esconderijo das águas, o perigo dos jacarés traiçoeiros, sucuris imensas e peixes aos milhares. Brejão úmido de imensas planuras. Esparsas ilhas de terrenos pouco mais elevados, maiores na vazante da seca em setembro, menores nas enchentes de fevereiro. (Apud IBGE. Atlas das representações literárias de regiões brasileiras, 2016. Adaptado.)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elaborou uma regionalização literária associando conhecimentos geográficos à percepção espacial das tramas brasileiras. A região literária apresentada no excerto corresponde ao:
Pantanal.
Jalapão.
Vale do Rio Doce.
Pampa.
Vale do Itajaí.
Na década passada, a demanda por determinadas mercadorias aumentou muito, puxada, principalmente, pelo crescimento acelerado da China. Isso influenciou os preços, que ficaram mais altos e favoreceu os países produtores. Foi um período de bom crescimento do PIB brasileiro, mesmo com a crise mundial de 2008. A atual queda em seus preços globais começou com a desaceleração da China, por volta de 2011. O país asiático vive um processo de transição para um novo modelo econômico, que valoriza o mercado interno em detrimento da produção industrial para exportação. (www.nexojornal.com.br. Adaptado.)
De grande importância para a economia brasileira, as mercadorias, negociadas globalmente, a que o excerto se refere correspondem a:
bens de produção.
microcondutores.
commodities.
insumos agropecuários.
veículos.
Dentro da atual produção do espaço urbano, o Estado no Brasil constitui:
um agente regulador incumbido de condenar a especulação urbana praticada por empresas.
um ator central capaz de induzir à acumulação de capital através da realização de investimentos.
um órgão corporativo interessado na desapropriação de imóveis que não cumprem sua função social.
uma organização mista responsável por garantir a livre exploração dos espaços ocupados.
uma estrutura colaborativa apta a julgar a permanência da população de baixa renda nas cidades.
Parque Nacional do Grand Canyon
Secção escavada nos estratos do Grand Canyon
É correto afirmar que as imagens do Grand Canyon apresentadas demonstram:
o processo de uso e ocupação do solo e as potencialidades da atividade extrativista mineral.
as transformações provocadas pelos fenômenos da natureza e a expressão do tempo geológico.
os impactos da ação humana nas formas do relevo e o desequilíbrio provocado por essas ações nos processos deposicionais.
o resultado do processo de epirogênese e a presença de aquíferos ao longo das vertentes.
a modelagem do relevo pelos processos erosivos e os diferentes horizontes encontrados no solo.
Os chamados rios voadores são correntes de ar carregadas de vapor de água. A imagem representa a dinâmica desses rios em parte da América do Sul, sobretudo no Brasil.
Rios voadores
Considerando a imagem e o fenômeno dos rios voadores, é correto afirmar que:
em 2, verifica-se o fornecimento de umidade às massas de ar pela evaporação da água do oceano.
em 4, verifica-se a evapotranspiração na Amazônia que absorve a umidade dos ventos que a percorrem.
em 1, verifica-se a precipitação que participa da formação dos rios voadores que correm pela Bacia do Amazonas.
em 3, verifica-se a barreira geográfica dos Andes que redireciona os ventos para o centro do continente.
em 5, verifica-se a chegada das massas de ar ao extremo sul do Brasil e seu redirecionamento ao Paraguai e à Argentina.