Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular VUNESP 2018/1. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) demonstra:
a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no continente europeu.
a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios.
a conformação do maior império da Antiguidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos.
a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos.
a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana.
A migração de Maomé e seus seguidores, em 622, de Meca para Medina permitiu a consolidação da religião muçulmana que incluía, entre outros princípios:
a recomendação de que os muçulmanos não escravizassem ou atacassem outros muçulmanos, pois eles pertencem à mesma irmandade de fé.
a proibição de que os muçulmanos exercessem atividades comerciais, pois o manejo cotidiano de riquezas era considerado impuro.
a proibição de que os muçulmanos visitassem Meca, pois o solo puro e sagrado dessa cidade deveria permanecer intocado.
a recomendação de que os muçulmanos não limitassem seu culto a um só Deus, pois o criador multiplica-se em diversas formas e faces.
a proibição de que os muçulmanos saíssem da Península Arábica, pois eles sofriam perseguições em outros territórios.
Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização. A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana. (Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)
Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.
A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana. (Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)
A afirmação de que os primeiros traços da presença europeia na América foram “o prelúdio da ocidentalização” e “uma das primeiras etapas da globalização” é correta porque a conquista do continente americano representou:
a definição da superioridade militar e religiosa do Ocidente cristão e o início da perseguição sistemática a judeus e muçulmanos.
a demonstração da teoria de Cristóvão Colombo sobre a esfericidade da Terra e o fracasso dos novos instrumentos de navegação.
o encerramento das relações comerciais da Europa com o Oriente e o imediato declínio da venda das especiarias produzidas na Índia.
o encontro e o choque entre culturas e o gradual deslocamento do eixo do comércio mundial para o Oceano Atlântico.
o avanço da monetarização da economia e o lançamento de projetos de regulação e controle centralizado do comércio internacional.
Os problemas ocorridos na colonização das ilhas do Caribe podem ser considerados “exemplares para toda a América”, pois geraram:
a identificação de uma grande oportunidade, para nativos e europeus, de conviver com outros povos e desenvolver a tolerância e o respeito a valores morais e culturais diferentes.
o temor, nos indígenas, diante da ambição europeia e a percepção, pelos europeus, da dificuldade de estruturar o empreendimento colonial e manter o controle de terras e povos tão distantes.
o início de um longo conflito entre os europeus e as populações nativas, que provocou perdas humanas e financeiras nos dois lados, inviabilizando a exploração comercial da América.
a formação de uma elite colonial que recusava submeter-se às ordens das coroas europeias e dispunha de plena autonomia na produção e comercialização das mercadorias.
o reconhecimento, pelos europeus, da necessidade de instalação de feitorias no litoral para a segurança dos viajantes e a aceitação, pelos nativos, da hegemonia dos conquistadores.
As epidemias provocadas pelos contatos entre europeus e povos autóctones da América:
demonstraram o risco da expansão territorial para áreas distantes e determinaram o imediato desenvolvimento de vacinas.
representaram uma espécie de guerra biológica que afetou, ainda que de forma desigual, conquistadores e conquistados.
provocaram a interdição, pelas cortes europeias, da circulação de mulheres grávidas entre os dois continentes.
foram utilizadas pelos nativos para impedir o avanço dos europeus, que contraíram doenças tropicais, como a febre amarela e a malária.
levaram à proibição, pelas cortes europeias, do contato sexual entre europeus e nativos, para impedir a propagação da sífilis.
“A instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones” contribuiu para a dominação espanhola e portuguesa da América, uma vez que os religiosos:
mediaram os conflitos entre grupos indígenas rivais e asseguraram o estabelecimento de relações amistosas destes com os colonizadores.
aceitaram a imposição de tributos às comunidades indígenas, mas impediram a utilização de nativos na agricultura e na mineração.
toleraram as religiosidades dos povos nativos e assim conseguiram convencê-los a colaborar com o avanço da colonização.
rejeitaram os regimes de trabalho compulsório, mas estimularam o emprego de mão de obra indígena em obras públicas.
desenvolveram missões de cristianização dos nativos e facilitaram o emprego de mão de obra indígena na empresa colonial.
É correto interpretar a charge, que representa D. Pedro II e foi publicada em 1887, como uma:
demonstração da exaustão provocada pela diversidade de atividades exercidas pelo imperador.
valorização do esforço do imperador em manter-se atualizado em relação ao que acontecia no país.
crítica à passividade e à inoperância do imperador em meio a um período de dificuldades no país.
denúncia da baixa qualidade da imprensa monárquica e de suas insistentes críticas ao imperador.
celebração da serenidade e harmonia das relações sociais no país durante o Império.
Entre as manifestações místicas presentes no Nordeste brasileiro no final do Império e nas primeiras décadas da República, identificam-se:
as pregações do Padre Ibiapina, relacionadas à defesa do protestantismo calvinista, e a literatura de cordel, que cantava os mitos e as lendas da região.
o cangaço, que realizava saques a armazéns para roubar alimentos e distribuí-los aos famintos, e o coronelismo, com suas práticas assistencialistas.
a liderança do Padre Cícero, vinculada à dinâmica política tradicional da região, e o movimento de Canudos, com características de contestação social.
a peregrinação de multidões a Juazeiro do Norte, para pedir graças aos padres milagreiros, e a liderança messiânica do fazendeiro pernambucano Delmiro Gouveia.
a ação catequizadora de padres e bispos ligados à Igreja católica e a atuação do líder José Maria, que comandou a resistência na região do Contestado.
A Nação terá em qualquer tempo o direito de impor à propriedade privada as modalidades ditadas pelo interesse público [...]. Com esse objetivo serão determinadas as medidas necessárias ao fracionamento dos latifúndios [...]. Os povoados, vilarejos e comunidades que careçam de terras e águas ou não as tenham em quantidades suficientes para as necessidades de sua população terão direito a elas, tomando-as das propriedades vizinhas, porém respeitando, sempre, a pequena propriedade. (Artigo 27 da Constituição mexicana de 1917. Apud Héctor H. Bruit. Revoluções na América Latina, 1988.)
O artigo 27 da Constituição elaborada ao final da Revolução Mexicana dispõe sobre a propriedade de terra e:
contempla parcialmente as reivindicações dos movimentos camponeses e indígenas, por distribuição de terras.
representa a vitória dos projetos defendidos pelos setores operários e camponeses vinculados a grupos socialistas e anarquistas.
expõe o avanço do projeto liberal burguês e de sua concepção de desenvolvimento de uma agricultura integralmente voltada à exportação.
restabelece a hegemonia sociopolítica dos grandes proprietários rurais e da Igreja católica, que havia sido abalada nos anos de luta.
corresponde aos interesses dos grandes conglomerados norte-americanos, que se instalaram no país durante o período do porfirismo.
A corporação tem como objetivo aumentar sempre o poder global da Nação em vista de sua extensão no mundo. É justo afirmar o valor internacional da nossa organização, pois é no campo internacional somente que serão avaliadas as raças e as nações, quando a Europa, daqui a alguns tempos, apesar do nosso firme e sincero desejo de colaboração e de paz, tiver novamente chegado a outra encruzilhada dos destinos. (Apud Katia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea: 1789-1963, 1977.)
O texto apresenta características do movimento:
modernista.
socialista.
positivista.
fascista.
liberal.