Antivirais

Por Diego Marques Moreira

Mestre em Neurologia / Neurociências (UNIFESP, 2019)
Especialista em Farmácia clínica e atenção farmacêutica (UBC, 2019)
Graduação em Farmácia (Universidade Braz Cubas, UBC, 2012)

Categorias: Farmacologia
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As infecções por vírus estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, esses agentes infecciosos são acelulares e fora das células não possuem vida. Os vírus são formados por DNA e/ou RNA e uma estrutura proteica que os envolve chamada de capsídeo. Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, são obrigados a entrar em células e usar o metabolismo delas para se replicar, alguns podem até integrar fragmentos de seu DNA ao DNA de seu hospedeiro, possibilitando que sintomas clínicos reapareçam sem que seu hospedeiro seja exposto novamente ao vírus. Alguns exemplos de vírus que causam infecções em seres humanos são; o Adenovírus, Papilomavírus, Herpesvírus, Influenzavírus, Rabdovírus e o Togavírus.

Os medicamentos capazes de extinguir uma infecção viral são chamados de antivirais, como os vírus podem se aproveitar de vias metabólicas de seu hospedeiro é muito difícil encontrar fármacos que ajam de maneira específica para o combate a estes agentes, além disso o modo de ação destas drogas ainda não é completamente compreendido, porém a maioria das drogas disponíveis atualmente estão relacionadas com a inibição da síntese ou na regulação viral do de seus ácidos nucleicos dentro dos hospedeiros.

Dentre os mecanismos para o tratamento de infecções virais temos o Bloqueio da ligação do vírus, Inibição da síntese de DNA/RNA, Inibição da síntese proteica, Inibição de juntamento, Inibição da liberação de vírus, Inibição de vírus não encapsulado e o Estímulo Imunológico.

Os antivirais são classificados de acordo com sua forma de ação, dentre os principais fármacos podemos citar:

Referências:
Fármacos recentes usados para o tratamento da infecção pelo HIV-1: enfuvirtida, maraviroc, raltegravir e etravirina. BRITO, M. A. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 32, n. 2, p. 159-168, 2011.

Fármacos inibidores de fusão: uma nova estratégia no combate à replicação do vírus VIH.  SOUZA, M.V. N. Acta Farmacéutica Bonaerense, v. 24, n. 2, p. 291, 2005.

Princípios de Farmacologia. A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. GOLAN, David E. e col. Guanabara Koogan, 3ª edição, 2009.

Farmacologia. Rang, H.P, Dale, M.M. Editora Guanabara Koogan, 6a edição, 2007.

As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Hardman, J.G.; Limbird, L.E. Goodman & Gilman. McGraw Hill, 11ª ed. 2006.

Fisiopatologia. Porth, C. M. 6 edição. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2004.

Farmacologia: Básica & Clinica. Katzung, B. G. 9 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006;

Farmacologia Moderna. Craig, C. R.; Stitzel, R. E. 6 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005;

http://people.ufpr.br/~qmf/index_arquivos/Antivirais.pdf

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