Os espermicidas são substâncias capazes de matar os espermatozoides, que são inseridos na vagina antes da relação sexual, com a finalidade de evitar a fertilização do gameta feminino (óvulo).
Dentre as substâncias mais utilizadas estão o nonoxynol-9, o cloreto de benzalcônio, a clorexidina, o menfegol, o octoxynol-9 e o docusate sódico.
São encontradas no mercado diferentes formas de apresentação dos espermicidas, incluindo tabletes de espuma, supositórios de espuma ou que derretem, latas de espuma pressurizada, geleia ou creme.
Atuam causando a ruptura da membrana celular dos espermatozoides, matando-os ou levando ao desaceleramento do seu movimento, impedindo, portanto, a fecundação do óvulo.
A eficácia deste método contraceptivo depende muito da usuária, sendo que as chances de gravidez aumentam quando os espermicidas não são utilizados em cada relação sexual. Estima-se que resultem em 18 gestações a cada 100 mulheres que utilizaram espermicidas no primeiro ano, de forma correta. Após a interrupção do seu uso, o retorno à fertilidade costuma ser imediato. Além disso, também não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Pode ocasionar alguns efeitos colaterais como irritação ao redor do pênis ou da vagina, bem como lesões nesta última. Também pode levar à infecção do trato urinário.
É importante ressaltar que o uso de espermicidas não reduz as secreções vaginais, não causa sangramentos durante a relação sexual, não levam ao desenvolvimento de neoplasias ou malformações congênitas, não alteram o desejo sexual do homem e nem da mulher e não interrompa a menstruação das mulheres.
Possuem poucas contraindicações: devem ser evitados por pessoas que tenham alergia a eles.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
http://www.copacabanarunners.
http://www.saudedireta.com.br/
Ilustração: http://www.savk.org.br/fique_planejamento.htm
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/farmacologia/espermicida/