Por Débora Carvalho Meldau
Definimos simbiótico (ou eubióticos) como sendo um produto onde se encontram presentes, simultaneamente, probióticos e prebióticos.
O termo simbiótico está relacionado ao conceito de sinergismo e deveria ser utilizado para produtos nos quais o prebiótico favorece seletivamente o probiótico contido na mesma fórmula. O simbiótico, pela combinação de seus ingredientes (probiótico e prebiótico), melhora a sobrevivência do probiótico no organismo, pois seu substrato específico é fornecido pelo prebiótico.
Alguns dos simbióticos mais utilizados para seres humanos são as associações: bifidobactéria + FOS (frutoligossacarídeo); lactobacilos + lactitol; e bifidobactérias + GOS (galactolidossacarídeos).
O efeito simbiótico pode ser direcionado às distintas regiões “alvo” do aparelho gastrointestinal, os intestinos delgado e grosso. O consumo de probióticos e prebióticos escolhidos adequadamente pode aumentar os efeitos positivos de cada um deles, posto que o estímulo de cepas probióticas conhecidas induz à escolha dos pares simbióticos ideais.
Um exemplo dos benefícios dos simbióticos é no caso de portadores da síndrome do intestino curto, que normalmente são mal nutridos e apresentam intestino dilatado, levando a uma multiplicação exagerada de certas bactérias indesejáveis. Pesquisas mostraram que a combinação de Bifidobacterium brevis, Lactobacillus casei e Galacto-oligossacarídeos, durante, pelo menos, dois anos de tratamento, resultou em uma significativa melhora da motilidade e da absorção intestinal.
Os simbióticos também são utilizados na medicina veterinária. Seu uso tem sido testado em frangos de corte com sucesso e é uma alternativa viável quando comparada com grupos tratados com antimicrobianos.
Fontes:
http://www.insumos.com.br/funcionais_e_nutraceuticos/materias/87.pdf
Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária – Helenice de Souza Spinosa, Silvana Lima Górniak e Maria Martha Bernardi; 4° edição. Editora Guanabara Koogan, 2006.