Inicialmente deveremos definir que sempre que um corpo descreve uma curva, sua velocidade vetorial varia em direção. Para que isso ocorra, pelo principio fundamental da dinâmica, as forças que atuam sobre o corpo devem gerar uma aceleração centrípeta.
Sendo Fr a resultante das forças que atuam sobre o corpo, gerando uma aceleração centrípeta na mesma direção da força.
O trem da montanha russa não cai devido à força centrípeta. A resultante das forças que atuam sobre o corpo, gerando uma aceleração.
Resultante centrípeta num movimento curvilíneo podemos observar a atuação de duas forças, uma de componente tangencial (responsável pela variação do módulo da velocidade) sempre tangente à trajetória e outra de componente centrípeta (responsável pela variação da trajetória).
Num sistema onde co-atuam força centrípeta e força tangencial, a decomposição da força resultante é dada como mostra abaixo.
Observe que Ft = Fr.cosθ, e que Fc = Fr.senθ
Quando o movimento é uniforme, Ft é zero.
Força em um referencial não-inercial
Um observador no interior do carro, sobre uma aceleração em relação à estrada, quando entra em uma curva sente-se atirado para fora do carro, ou seja para fora da curva. Esta poderia ser considerada a força centrífuga, que o atira para fora da trajetória circular, porém a força centrifuga só é válida para o observador em movimento junto ao carro, ou seja um observador não-inercial.
A força centrífuga não é reação da força centrípeta.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/fisica/forca-centripeta-e-centrifuga/