Experimentos em laboratórios de Física costumam chamar muito a atenção dos estudantes em função da quantidade de conceitos que podem ser observados na prática, o que não é possível (habitualmente) em aulas teóricas. Dentre estes experimentos, aqueles envolvendo eletricidade, mais especificamente, de eletrostática estão entre os mais utilizados em museus de Ciência, principalmente por alguns dos seus muitos efeitos espetaculares.
No decorrer do experimento são discutidos vários conceitos importantes, dentre eles o fato de que o processo de eletrização depende do potencial de contato e da substância envolvida no processo. Neste último ponto mais específico é que entra em cena o fenômeno da triboeletricidade, ou seja, o estudo das consequência do atrito no processo de eletrização de materiais.
Com isso, é possível se determinar o que se chama de série triboelétrica. Esta série é uma tabela onde constam materiais e quais são aqueles que têm uma maior tendência de se tornarem positivamente eletrizados (+) e quais os que apresentam maior tendência de se tornarem negativamente eletrizados (-) durante o atrito com outra substância presente na tabela.
A tabela acima é apresentada de tal forma que pode-se concluir que qualquer material atritado com qualquer outro que o precede, fica eletrizado negativamente e, quando atritado com qualquer outro que o segue, fica eletrizado positivamente, além do fato de que quanto mais afastados estiverem na lista, maior será a eficiência na eletrização.
Obras consultadas:
As Origens Históricas do Eletroscópio. Alexandre Medeiros. Publica na Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 24, no. 3, Setembro, 2002
http://www.feiradeciencias.com.br/sala11