Antigamente, nas câmeras analógicas, tínhamos o filme fotográfico, e era através dele que a imagem era captada. Atualmente, com as câmeras digitais, não se utiliza mais o filme, e sim o sensor. Existem dois tipos de sensor, o Fullframe que tem tamanho equivalente ao de um frame de filme, ou seja, 35mm x 24mm ou simplesmente 35mm, e existem os sensores de corte ou cropped, ou seja, aqueles que produzem imagens menores do que 35mm, como se fossem cortadas, por isso possuem o chamado “fator de corte” que serve para medir o tamanho da imagem que será captada por aquele sensor.
Uma outra diferença entre estes dois tipos é que os sensores fullframe têm melhores resultados em ambientes com pouca iluminação e apresentam muitas mudanças na profundidade de campo. Isso acontece pois quanto maior o sensor é, mais pixels terá a imagem que ele produz, diminuindo assim o ruído em caso de altos valores ISO. No final, a qualidade da imagem produzida pelos sensores fullframe é bem maior do que a das imagens produzidas por sensores menores.
Um grande empecilho para se utilizar câmeras com sensor fullframe é o preço. Contudo, hose já podemos encontrar no mercado câmeras com preços bem mais acessíveis, e até mesmo câmeras compactas com sensor fullframe. Com estas novidades, pessoas com bem pouco conhecimento a respeito de fotografia podem utilizar uma câmera com sensor maior, e não somente os profissionais, como antes acontecia, já que somente os equipamentos de topo possuíam estes sensores, afastando assim os consumidores amadores.
Mas não é só no tamanho que os sensores diferem. Dependendo da marca e do tipo de máquina fotografia, os sensores transformam a cor ou absorvem a luz de maneiras diferentes, influenciando assim no resultado final da imagem.
Para entender melhor como o sensor capta a imagem, podemos compará-lo à retina dos olhos, que capta a luminosidade das imagens que são projetadas sobre ela. É assim que o sensor age, como um chip, que é capaz de armazenar milhões de “photosites” ou transdutores fotossensíveis, que são capazes de converter a energia luminosa em carga elétrica, que será gravada em seguida em forma de imagem digitalizada, ou seja, em valores numéricos.
Esta parte pode ficar para os desenvolvedores destes equipamentos, mas para os que gostam de compreender o funcionamento dos mesmos, vale a pena se dedicar nos estudos sobre o assunto.
Existem, basicamente, dois tipos de sensores no mercado, o CMOS (Complementary Metal-Oxide Semi-conductor) e o CCD (Charge Coupled Device).
O Sensor tipo CCD é mais sensível em situações de pouca luz, cria imagens mais nítidas, porém gasta muito mais bateria e não possue tão bons resultados em situações de muita luz.
Já o Sensor tipo CMOS consome muito menos bateria e pode ser muito mais barato, mas não produz imagens tão nítidas e não trabalham bem em situações de pouca luz, trazendo mais ruído para as fotografias.
Fontes:
http://www.tecmundo.com.br/fotografia-e-design/31501-a-briga-agora-e-outra-a-era-do-megapixel-nas-cameras-acabou.htm
http://www.deco.proteste.pt/tecnologia/maquinas-fotograficas/noticia/maquinas-fullframe
http://portaldasartesgraficas.com/artigos/artigo_fotografia_digital.htm
http://hypescience.com/25328-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-cameras-fotograficas/
http://www.efotospt.com/index.php/content/view/124/30/sensores-full-frame-ou-croped/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sensor_de_imagem
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mera_digital
http://www.dicasdefotografia.com.br/fotografia-digital-o-que-e-sensor