Herança epigenética refere-se a características de organismos uni e pluricelulares que são estáveis durante as diversas divisões celulares, porém que não envolvem mudanças na sequência de DNA do organismo. Mais simplificadamente, trata-se de experiências ocorridas com os pais para os filhos e que não ocorre por meio do DNA.
O debate sobre a epigenética iniciou-se na década de 1940. Em exemplo do poder da epigenética é a epidemia de obesidade das crianças norte-americanas.
Todos sabem dos péssimos hábitos alimentares dos estadunidenses, famosos pelo elevado consumo de fast-food. Contudo, estudos apontam que talvez o problema não seja apenas nutricional, mas também ligado à epigenética. Acredita-se que, especialmente, os hábitos alimentares das gestantes durante o primeiro trimestre gestacional, podem impactar significativamente no metabolismo do filho. Isso resulta da ligação de alguns compostos a determinados genes, impedindo sua expressão. Estudos apontam que alguns compostos como tabaco e a alimentos apresentam a capacidade de impossibilitar a expressão de genes.
Outros exemplos de herança epigenética incluem permutação, imprinting genômico, inativação do cromossomos X, reprogramação, progresso de carcinogênese, efeitos teratogênicos, dentre outros.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/