O PIB de Espírito Santo atingiu o valor de R$ 117,04 bilhões em 2013, o que representa 2,2% do total produzido nacionalmente, sendo o 12º maior PIB.
O crescimento médio da economia capixaba é de 2,4% entre 2010 e 2013. Espírito Santo é um dos poucos estados que conseguiram manter seu ritmo de participação. O PIB per capita é de R$ 30.485,96 em 2013, se destacando como a quinta maior economia do Brasil.
A composição do PIB é de superioridade do setor de serviços (56,3%), seguido pela indústria (34,5%) e por último a agropecuária (9,3%).
Na agricultura o destaque de produção é para o café. O Espírito Santo é o segundo maior produtor nacional de café (perde apenas para Minas Gerais). Na região são produzidos dois tipos de café: o café robusta (forte aroma) e o arábica. O cultivo predominante em Espírito Santo é do tipo café robusta, que corresponde a 77% da sua produção. E ainda, este tipo de café concentra 75% do produto nacional. Enquanto ao café arábica, a produção capixaba é pequena, atingindo apenas 9% da produção nacional em 2014.
Outro produto com destaque em Espírito Santo é o cultivo de cacau. A região chegou a produzir 14 mil toneladas de cacau em 1975. Contudo, desde 2001 sua produção vem decaindo por conta da doença da “vassoura de bruxa” que destrói o fruto. A média de produção de cacau entre 2009 e 2012 é de aproximadamente 6 mil toneladas e o município de Linhares é a principal região produtora.
Outro destaque é no setor de fruticulturas que vem crescendo na região devido ao uso de novas tecnologias e diversidades de frutas, bem como, da criação de polos de fruticultura. No sul capixaba é produzido, principalmente, a banana e o abacaxi e, ao norte capixaba é produzido coco, goiaba, mamão e maracujá. Nessa área a produção é feita pelas empresas de agronegócio.
A partir dos anos 1990 Espírito Santo começou a diversificar sua economia, porém, mantendo a produção de commodities, com minério de ferro, aço e celulose. Estas atividades têm destaque pelas empresas Aracruz Celulose, Samarco e Vale do Rio Doce. A extração do minério de ferro decaiu em 2016 devido ao Desastre de Mariana, que paralisou as atividades da Samarco em Anchieta (ES).
Entre 2009 e 2014 iniciou-se investimentos de US$ 17,2 bilhões nas áreas de petróleo e gás, conseguindo ser o segundo maior produtor nacional (perde para o Rio de Janeiro).
Espírito Santo tem um dos maiores complexos portuários da América Latina, tendo 7 portos, que são responsáveis por 45% do PIB estadual. Os portos são os seguintes: Porto de Vitória, Porto de Tubarão, Porto de Praia Mole, Porto de UBU, Portocel, Terminal Vila Velha (TVV) e Companhia Portuária Vila Velha (CPVV)
Fontes consultadas:
Espírito Santo (Governo). O Crescimento da fruticultura no Espírito Santo. 12 de outubro de 2004. Disponível em: http://www.es.gov.br/Noticias/172026/o-crescimento-da-fruticultura-no-espirito-santo.htm
http://www.es.gov.br/EspiritoSanto/paginas/portos.aspx
BERTOCHI CAÇADOR, Sávio; GRASSI, Robson Antonio. A Evolução Recente da Economia do Espírito Santo: Um Estado Desenvolvido e Periférico? 2009. Disponivel em: http://www.anpec.org.br/encontro2009/inscricao.on/arquivos/000-acbb55edea8d55d858feb624d6b49f0d.pdf
IBGE. Contas regionais do Brasil: 2010-2013. Número 47. IBGE: Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94952.pdf
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/geografia/economia-do-espirito-santo/