A pirâmide etária é formada por um gráfico dividido em duas colunas, uma de mulheres e outra de homens, que se encontram em faixas etárias, o que classifica a quantidade de pessoas de cada gênero por idade. Essas faixas se subdividem em três, a jovem com idade de 0 a 19 anos, adulta dos 20 aos 59 anos e idosa acima dos 60 anos.
A pirâmide etária do Brasil é uma pirâmide transitória, chamada de pirâmide adulta, pois a maior concentração da população está entre as faixas de 20 a 59 anos. Isso significa que a população está envelhecendo e as taxas de natalidade tem diminuído, o que é visível em países chamados de países em desenvolvimento, onde sua economia tende a crescer e com isso, há redução nas taxas de natalidade, além de que a população em maior número é a que está em fase de trabalhar, a chamada população economicamente ativa, o que aumenta a economia, já que essa população está em maior número no país.
A população de idosos também tem crescido no Brasil, aumentando devido o aumento da qualidade de vida, e consequentemente da expectativa de vida no país, com isso a faixa de idade dos idosos na pirâmide também tem se elevado, significando juntamente ao desenvolvimento da medicina e da melhoria de saneamento básico.
Outro fator relevante para o aumento das faixas etárias na pirâmide brasileira é a diminuição das taxas de mortalidade, o que mostra resultado de crescimento populacional nas últimas décadas.
Na década de 1980 o Brasil era considerado um país jovem, ou seja, com a base da pirâmide (idades entre 0 a 19 anos) mais larga, com maior número de pessoas que as demais faixas da pirâmide, a transição que ocorre nos seguintes 35 anos, até 2015, onde a maior faixa é a adulta, é devido ao aumento da expectativa de vida, das infraestruturas e do aumento do desenvolvimento econômico. Com isso a parte que se amplia é a central, e tende a elevar a parte idosa nos seguintes anos.
As reduções da taxa de natalidade são fatores que influenciam nessa transição da pirâmide etária brasileira, principalmente pela redução do número de filhos por casal, entrada da mulher no mercado de trabalho, e a busca por realizações profissionais.
Toda a população brasileira tem ajudado a manutenção dessa pirâmide a modo que não permaneça de forma triangular, com a base mais larga, mas sim com formas diferentes que caracterizam um país com desenvolvimento econômico bom.
As tendências e expectativas do futuro da pirâmide etária brasileira implicam em algumas questões como a diminuição da quantidade da população economicamente ativa, e aumento da população previdenciária, tendendo a haver problemas econômicos, pois a geração de renda diminui e os gastos governamentais aumentam.
Com isso acredita-se que a forma de pirâmide com a faixa adulta sendo a mais larga seria a correta para o aumento econômico, de desenvolvimento e qualidade de vida para o país, como tem hoje o Brasil, com aumento significativo do número de idosos e aumento gradativo dos jovens, para a manutenção da pirâmide.