Planalto Paulista

Graduanda em Geografia (IFSP)
Graduada em Biologia (UNICSUL, 2018)

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O Planalto Paulista se localiza na região do estado de São Paulo, entre a Serra do Mar e a cidade de Campinas, tendo em média 770 metros acima do nível do mar. Toda a região metropolitana de São Paulo, além de algumas cidades próximas, como Ibiúna e Jundiaí estão localizadas no planalto. O Planalto Paulista formou-se a partir de bacias sedimentares do Paraná, com rochas presentes do Cretáceo e sedimentos do Cenozoico, sendo arenitos do Grupo Bauru, com basaltos da Formação Serra Geral.

O Planalto Ocidental Paulista ocupa praticamente 50% da área total do Estado de São Paulo. Em geral, o relevo do Planalto Paulista é levemente ondulado, com predomínio de colinas amplas e baixas com topos aplanados. Sendo possível observar do Planalto, variações fisionômicas regionais, que possibilitam delimitar unidades geomorfológicas distintas, como o Planalto Centro Ocidental, Patamares Estruturais de Ribeirão Preto, Planaltos Residuais de Batatais/Franca, Planalto Residual de São Carlos, Planalto Residual de Botucatu e Planalto Residual de Marilia. (Ross, Jurandyr)

Por causa de sua posição geográfica, a região do Planalto Paulista é influenciada por massas de ar Tropicais Atlântica e Continental. O regime pluviométrico é tropical, com períodos chuvosos de outubro a abril, e com um período de estiagem de maio a setembro, variando localmente entre 1200 a 1800 milímetros anuais.

A vegetação predominante na região é a Mata Atlântica, que são formações de florestas diversificadas, que são desde Florestas Ombrófila Densa, Mista, Aberta, Floresta Estacional Semidecídua e Floresta Estaciona Decidual, resultando nessa grande diversidade alguns ecossistemas, como o manguezal, restinga, campos de altitude e brejos interioranos. A flora é muito rica em espécies endêmicas, sendo exclusivas apenas no bioma Mata Atlântica. Infelizmente, a floresta é atualmente cerca de 6% da mata original, muitas áreas são consideradas de preservação ambiental, porém ainda ocorre o desmatamento irregular.

Bibliografia:

https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/53703/57666

https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/119850/martinho_vb_tcc_rcla.pdf?sequence=1&isAllowed=y

GUEDES, Ivan Claudio. Análise Morfotectônica do Planalto Ocidental Paulista, ao sul do Rio Tietê: indicadores de deformações neotectônicas na fisiografia da paisagem. Rio Claro –SP, 2014.

ROSS, Jurandyr L. S.; MOROZ, Isabel Cristina. Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo. Laboratório de Geomorfologia do Departamento de Geografia. FFLCH/USP. Revista Fapesp, 1998.

Arquivado em: Brasil
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