Relevo do Amazonas

Por João Marcelo Vela

Mestrado em Geografia (UFSC, 2015)
Graduação em Geografia (UFSC, 2012)

Categorias: Amazonas
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Entre 1970 e 1985, o projeto Radam-Brasil foi importantíssimo para as análises da geografia física do Brasil, fazendo imagens de todo o território brasileiro por meio de fotografias aéreas, possibilitou a obtenção de melhores detalhamentos, especialmente, sobre a Amazônia brasileira.

Quem sistematizou e muito contribuiu para as atuais noções do relevo brasileiro foi o geógrafo Jurandyr Ross, que em 1988 divulgou seus estudos com a nova classificação no relevo do Brasil. O projeto Radam-Brasil, de início, se restringia ao mapeamento da área da Amazônia, mas foi ampliado para todo o território brasileiro.

Especificamente sobre o relevo da Amazônia, Jurandyr Ross o define, de modo geral, com a presença de depressões na sua maior parte, com uma estreita faixa de planície ao longo do Rio Amazonas e planaltos nas porções norte e leste.

Segundo ele: “Os planaltos e bacias sedimentares são quase inteiramente circundados por depressões periféricas ou marginais; planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma, apresentando-se como um pontilhado de serras e morros isolados, associados a intrusões graníticas, derrames vulcânicos antigos e dobramentos com ou sem metamorfismo.

As depressões apresentam características marcantes, por terem sido geradas por processos erosivos por intermédio do arrasamento das formas de relevo mais salientes, pelo efeito conjugado dos diferentes agentes erosivos e planícies geradas por deposição de sedimentos mais recentes de origem marinha e fluvial”.

As unidades do relevo do Amazonas estão assim representadas:

Pico da Neblina. Foto: Força Aérea Brasileira.

Leia também:

Fontes:

MIGUEIS, Roberto. Geografia do Amazonas. Manaus: Editora Valer, 2011, 144p.

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. RELEVO BRASILEIRO: Uma nova proposta de classificação. Revista Do Departamento De Geografia, 4, 25-39. São Paulo: USP, 2011.

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