Parênquima é o conjunto de células que são responsáveis pela função de um determinado órgão. É formado por células vivas e parede celular primária delgada. Sua morfologia é extremamente simples, mas possui fisiologia complexa (por poder desempenhar diversas funções). Podemos encontrá-lo tanto no tecido animal como no vegetal, sendo mais presente no tecido vegetal.
Parênquima no tecido animal
Em animais o parênquima é parte essencial especializada de um tecido que forma a parte funcional de alguns órgãos, geralmente sendo granular. Podemos encontrá-lo nos rins, pulmões e cérebro. Nos rins o parênquima é encontrado nos nefrónios, nos pulmões se localizam nos alvéolos pulmonares e no cérebro nos neurônios. Nos pulmões o parênquima desempenha o papel de setor de troca de gases do aparelho respiratório, já no fígado o tecido constitui o estroma, e as células hepáticas constituem o parênquima.
Parênquima no tecido vegetal
O parênquima vegetal (clorofiliano) é encontrado na raiz, caule, folhas, frutos e sementes e tem origem no meristema fundamental. Os parênquimas vegetais são formados por células vivas com parede celular delgada, formadas basicamente por celulose que é parede primária, as células dos parênquimas são poliédricas e isodiamétricas, ou seja, possuem diâmetros iguais nas varias direções.
O parênquima vegetal desempenha varias funções e dependendo de sua função pode ser classificado:
Os parênquimas de preenchimento ocupam espaços entre outros tecidos, formam boa parte da medula (parênquima medular) e do córtex (parênquima cortical) dos caules e das raízes.
Os parênquimas clorofilados contém bastante cloroplastos e são responsáveis pela fotossíntese e em alguns outros órgãos verdes que são também chamados de clorênquimas.
Os parênquimas de reserva que são tecidos que predominam em certos órgãos, tuberosos (caules, raízes, frutos) e nas sementes.
O parênquima aqüífero tem a função de armazenar água para reserva. Ocorre principalmente em plantas que vivem em ambientes secos (Cactos).
Parênquima amilífero tem a função armazenar, proteínas, óleos, sacarose, inulina e amido.
E por fim mas não menos importante temos os aerênquimas que são parênquimas com grandes câmaras ou lacunas entre suas células para que possa haver circulação do ar. São comuns em órgãos que garantem a fácil difusão de gases e em órgãos flutuantes, como é o caso das raízes respiratórias e dos pecíolos das folhas do copo-de-leite.
Fontes:
Biologia Vol.2 – César e Sezar
Biologia Vol. Único – Sônia Lopes e Sergio Rosso