Alta Idade Média

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A Alta Idade Média compreende os anos entre 476 e 1000 e é marcada pelas invasões bárbaras no território do Império Romano e a consolidação do sistema econômico feudal.

Bárbaro, na visão dos romanos, era todo povo que tinha uma cultura diferente da greco-romana. A maioria dos invasores bárbaros era de origem germânica e não tinha uma comunidade estruturada pelo Estado; viviam em grupos tribais constituídos pela família e definiam as decisões importantes com a Assembleia de Guerreiros, chefiada por um rei que eles indicavam. Os bárbaros eram formados pelos nobres, que detinham grandes posses territoriais; homens-livres, que tinham pequenas propriedades; e homens não-livres, prisioneiros de guerra que viviam como escravos.

Eles viviam da agricultura através da produção comunitária das propriedades privadas.

A invasão bárbara, que antes tinha se caracterizado como um processo pacífico, começou a ficar violenta a partir do século IV. O momento era vantajoso para que os bárbaros concluíssem seus objetivos com êxito:

  • A população germânica estava crescendo imensamente, de forma que o espaço geográfico ocupado por eles estava ficando pequeno demais;
  • Eles queriam achar terras férteis para poderem expandir a agricultura e se sentiram atraídos pelo território romano;
  • O Exército Romano estava enfraquecido por falta de uma organização militar mais efetiva.

Das comunidades bárbaras destacam-se os francos, que ocuparam o terrítório da França e formaram os primeiros feudos, classe social que estabeleceu a economia europeia daquele período baseada no escravismo, na vassalagem e nas relações suseranas. Neste contexto, o papel da Igreja Católica, que tinha grande influência no Império Romano, começa a se intensificar.

Por outro lado, os árabes invadem a península Ibérica e avançam nos campos da ciência, da alquimia, da medicina, da religião e da filosofia. Nas artes, constroem templos e mesquitas que contribuíram para os estudos da Arquitetura e também desenvolvem (à sua maneira) a técnica da pintura, apesar da religião islâmica proibir a reprodução de figuras humanas.

No século IV, o Império Romano é dividido entre o Ocidente e Oriente, cujas capitais eram Roma e Bizâncio respectivamente. Os bizantinos eram fervorosos religiosos e um povo que admirava a arte arquitetônica. Com a morte de Justiniano no século VI, o Império Bizantino começa a decair, até a invasão árabe em Constantinopla, em 1453.

Os árabes fecham a atividade comercial com os romanos, fazendo com que o sistema feudal se fortaleça naquela área. Além da hegemonia feudal já consolidada com a invasão dos bárbaros na Europa Ocidental, o feudalismo se tornou a principal atividade econômica da Alta Idade Média.

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Fontes:
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u14.jhtm

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