O Comunismo no Mundo Atualmente é considerado como morto, entretanto há países que ainda adotam a ideologia em seu governo.
O símbolo do conflito ideológico entre comunismo e capitalismo foi o Muro de Berlim, que dividiu a cidade com o mesmo nome e também a Alemanha em ocidental capitalista e oriental comunista. O muro esteve presente ao longo de toda a Guerra Fria e foi derrubado finalmente em 1989, quando a União Soviética já não tinha mais poderio para manter o embate e também para sustentar a doutrina comunista. A queda do Muro de Berlim é considerada por muitos como o marco do fim do comunismo no mundo, o qual permitiu a expansão do capitalismo pelo leste europeu.
Porém ainda há países hoje, século XXI, que guiam seus governos sob os preceitos do comunismo. Embora a prática tenha sido também muito alterada, uma vez que a população desfruta de outras realidades de liberdade e escolha, o pensamento comunista continua sendo empregado. É o que acontece na China, em Cuba e na Coréia do Norte.
Países Comunistas
A China é, dos três, o país que mais se flexibilizou dentro do sistema comunista. Embora ainda utilize de censura e restrições dos direitos de sua população e pregue por prática de caráter socialista, o país permite algumas introduções de elementos típicos de mercado. A China possui uma das maiores populações do mundo, o que representa um grande mercado consumidor para os países capitalistas e permite que o país usufrua de elementos de crescimento. Por sua relativa abertura ao capitalismo, a China é considerada como um país socialista de mercado, chamado de terceira via.
Cuba é o único país nas Américas de doutrina comunista. O país adotou essa ideologia em 1959 através de uma revolução liderada por Che Guevara e Fidel Castro. Este permanece no poder até hoje e talvez seja a grande causa dessa ideologia permanecer viva ainda em Cuba. O país impede o contato de seus habitantes com o mundo capitalista e por isso se mantém atrasado em diversas situações sociais e econômicas.
Já a Coréia do Norte é o país que aplica o modelo mais radical sob o preceito de comunista. O país é governado por Kim Jong-Un, filho de Kim-Jong-Il, o qual segue a dinastia que seu avô que implantou a ditadura no país. Na Coréia do Norte a população sofre grandes restrições na vida diária, determinadas por seu governante. O contato com o ocidente ou o mundo capitalista é proibido pelo líder do país, toda informação que circula passa inicialmente pela censura do governo que só então libera o que for permitido para a população. O diferencial da Coréia do Norte em relação aos outros países que empregam a doutrina comunista é seu radicalismo, o país insiste na obtenção de posse de armas nucleares, o que permite que o extremismo do sistema continue e barra o relacionamento de outros países com a Coréia pelo risco de um ataque.