Lista de questões de vestibulares que abordam o tema Império Romano. Ler artigo Império Romano.
No ano 313 d.C., o imperador Constantino reconheceu o cristianismo como a religião oficial do Império Romano, por meio do Édito de Milão. Sobre o cristianismo na Antiguidade, é INCORRETO afirmar:
Os primeiros cristãos sofreram grandes perseguições por motivos políticos.
Por serem politeístas, os romanos inicialmente resistiram em aceitar o monoteísmo cristão.
Durante a Antigüidade, ocorreram conversões ao cristianismo de muitos povos chamados “bárbaros”.
No início de sua formação, a Igreja Cristã baseou sua estrutura na organização do Império Romano, reproduzindo também sua divisão de poder.
A partir do Édito de Milão, ficou estabelecido que somente autoridades religiosas poderiam determinar os rumos da Igreja.
Os homens da Igreja e os grandes príncipes do renascimento italiano costumavam exaltar o esplendor de seus palácios urbanos e de suas casas de campo com as ruínas da Roma Imperial, que jaziam a seu redor. Retiravam e transportavam dos locais em que haviam descansado durante 1500 anos as estátuas de deuses e imperadores, os bustos de antigos heróis e as ninfas de pedra que um dia haviam dançado nas bordas de antigas fontes. ROMA: ecos da glória imperial. Coleção Civilizações Perdidas. Rio de Janeiro: Abril, 1998, p. 45.
Os homens da Igreja e os grandes príncipes do renascimento italiano costumavam exaltar o esplendor de seus palácios urbanos e de suas casas de campo com as ruínas da Roma Imperial, que jaziam a seu redor. Retiravam e transportavam dos locais em que haviam descansado durante 1500 anos as estátuas de deuses e imperadores, os bustos de antigos heróis e as ninfas de pedra que um dia haviam dançado nas bordas de antigas fontes.
ROMA: ecos da glória imperial. Coleção Civilizações Perdidas. Rio de Janeiro: Abril, 1998, p. 45.
Sobre o Império Romano, é CORRETO afirmar que:
a arquitetura do período imperial romano concentrou-se na construção de edifícios com finalidade religiosa, dedicando pouca atenção às obras de infraestrutura urbana.
o governo do imperador Constantino (313-337 d.C.) foi marcado pela perseguição aos cristãos, cujas crenças chocavam-se com o respeito religioso dos romanos pelos seus imperadores, que eram considerados como deuses.
a estabilização das fronteiras com a pax romana praticamente definiu os limites geográficos do Império Romano.
os germanos eram chamados depreciativamente de bárbaros pelos romanos porque não falavam o latim e tinham costumes diferentes, em clara referência à ideia de oposição entre civilização e barbárie.
durante o século II d.C., com a conquista de territórios na Ásia, na África e na Europa, o Império Romano atingiu sua maior extensão, dominando toda a costa mediterrânea.
a decadência do Império Romano esteve relacionada ao intenso êxodo rural, desencadeado pela adoção progressiva do colonato em função da ampliação da oferta de mão de obra escrava.
Segundo o historiador romano Tácito, Augusto conquistou os soldados com presentes, o povo com pão barato, e todos os homens com os frutos da paz. Assim tornou-se progressivamente mais poderoso, congregando em si as funções do Senado, dos magistrados e das leis. (In: BARBEIRO, Heródoto. CANTELE, Bruna R. e SCHNEEBERGER, Carlos Alberto. História. São Paulo: Scipione, 2004. p. 96)
O texto refere-se ao principado de Augusto, no início do Império Romano, em que:
a preocupação do príncipe em regulamentar a vida dos cidadãos romanos, estabelecendo seus direitos e deveres diante do Estado, levou à criação da “Pax Romana” e à centralização do poder político.
as reformas realizadas pelo príncipe no campo judicial, que para reduzir as tensões sociais criou a política do “pão e circo”, facilitaram a implantação do programa de distribuição de terras aos cidadãos romanos.
os poderes foram centralizados nas mãos do príncipe, que utilizou a política do “pão e circo” e impôs a “Pax Romana” para manter a ordem social e assegurar a dominação dos territórios conquistados.
a decisão do príncipe em fixar os camponeses à terra contribuiu para a “Pax Romana”, uma vez que facilitou a implantação da política do “pão e circo” e da criação do modo escravista de produção.
os princípios do cristianismo passaram a se chocar com os valores romanos e a ameaçar o poder político do príncipe, a “Pax Romana” e a expansão das conquistas romanas no Mediterrâneo.
O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) demonstra:
a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no continente europeu.
a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios.
a conformação do maior império da Antiguidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos.
a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos.
a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana.