O clima de instabilidade entre os cristãos no Oriente Médio na década de 1260 foi a grande justificativa para que o rei francês Luís IX decidisse organizar uma nova Cruzada, no ano de 1270.
No Oriente Médio, genoveses e venezianos entravam em conflito por interesses comerciais, fazendo com que cristãos entrassem em guerra entre eles. Contribuía para a situação caótica da região a invasão dos turcos ao Egito, conhecidos como mamelucos. O império repressor de Gengis-Khan, na Mongólia, havia pressionado os turcos a expulsarem os otomanos, fazendo com que eles invadissem o território egípcio e enfrentassem os cristãos.
No dia 2 de julho de 1270, as tropas francesas partem de Aigues-Mortes em direção ao Oriente Médio, dando início à Oitava Cruzada. Chegaram primeiramente no Egito, que estava dominado pelo sultão Bibars.
Com o objetivo de converter os sultões ao Cristianismo, os cruzados chegaram a deparar-se na mesma cidade que Maomé, que disse que iria recebê-los de mãos armadas.
Entretanto, mal o combate entre cristãos e muçulmanos iria se reiniciar, uma peste que assolava a região do Túnis atacou o exército francês, inclusive chegando a matar o rei Luís IX.
Além do rei, grande parte do exército francês caiu com a peste, incluindo um de seus filhos. O outro herdeiro, Filipe, o Audaz, tratou de negociar a paz com os sultões e retornou à França, onde foi coroado rei em 1271. Pela falta de conhecimento do local e pelas estratégias mal traçadas na tentativa de converter os líderes muçulmanos ao Cristianismo, a Oitava Cruzada foi, em sua essência, um grande fracasso empreendido pelos franceses.
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