Após o desvio de interesses que caracterizou a Quarta Cruzada em 1204, o papa Inocêncio III propôs, em 1215, o empreendimento de uma nova Cruzada através do Quarto Concílio de Latrão, um dos mais importantes eventos da Idade Média onde reuniam-se líderes religiosos e laicos de diversas regiões para discutir temas condizentes à Igreja Católica.
Entretanto, ela só seria efetivamente posta em prática em 1217, a mando do papa Honório III. Os líderes daquela que seria a Quinta Cruzada eram: André II, rei da Hungria; Leopoldo VI, duque da Áustria; Jean de Brienne, considerado por eles rei de Jerusalém; e Frederico II, do Sacro Império Romano-Germânico.
Em 1219, com um acordo de paz, os muçulmanos propõem a entrega de Jerusalém aos cristãos com a condição de que eles se retirem do Egito. O cardeal Pelágio nega a oferta alegando que os egípcios não resistiriam ao ataque dos cruzados com a chegada de Frederico II.
Depois da demorada reorganização da Cruzada novamente até o Egito, em 1221 os cristãos avançaram até Cairo. Porém, após a recusa das ofertas dos muçulmanos, depararam com uma emboscada em que estariam completamente cercados e sem acesso à comida.
Para a retirada completa dos cristãos, os egípcios fizeram uma nova proposta: deixaria eles se retirarem com vida caso aceitassem a imposição de uma trégua por oito anos de paz.
Sem a chegada das tropas de Frederico II, os cruzados tiveram que se retirar da cidade. Visto como o personagem central do fracasso da Quinta Cruzada, Frederico II foi excomungado da Igreja pelo papa Gregório IX.
Leia mais:
- As Cruzadas
- Cruzada das Crianças
- Primeira Cruzada
- Segunda Cruzada
- Terceira Cruzada
- Quarta Cruzada
- Sexta Cruzada
- Sétima Cruzada
- Oitava Cruzada
- Nona Cruzada
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinta_Cruzada
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u90.jhtm