Criptografia (do grego kryptos, oculto, e graphein, escrever) é o nome dado a um conjunto de regras que visa codificar a informação a de maneira que só o emissor e o receptor consiga decifrá-la.
A troca de informações sigilosas é uma prática antiga, existente há centenas de anos, e que até bem pouco tempo era predominante em meio aos livros e documentos. O surgimento da internet e a facilidade que esta proporciona de transmitir dados de maneira precisa e extremamente rápida fez de tal prática um recurso essencial para permitir que apenas emissor e receptor obtenham acesso livre à informação tratada.
A criptografia segue quatro princípios básicos: confidencialidade, autenticação, integridade da informação e não repudiabilidade (ou seja, o remetente não pode negar o envio da informação). Apesar de ser recurso importante na transmissão de informações pela internet, a criptografia não é capaz de garantir total segurança, pois sempre existe alguém que consegue desenvolver uma maneira de "quebrar" o código. Assim, as técnicas são constantemente aperfeiçoadas e tantas outras são criadas, como por exemplo a "criptografia quântica".
A primeira técnica utilizava apenas um algoritmo de decodificação. Assim, bastava o receptor do algoritmo para decifrá-la, mas caso um intruso conhecesse esse mesmo algoritmo, ele poderia decifrar a informações se interceptasse os dados criptografados. Hoje, entre as técnicas mais conhecidas há o conceito de chaves, ou então chaves criptográficas, no qual um conjunto de bits baseado em um determinado algoritmo é capaz de codificar e de decodificar informações. Há dois tipos de chaves, a simétrica e a assimétrica, ou chave pública. Caso o receptor da mensagem resolva usar uma chave incompatível com a chave do emissor, a informação não será compartilhada. Há ainda outros conceitos envolvidos na área da criptografia, como a Função Hashing, usada em assinaturas digitais para garantir integridade, e as aplicações, como a certificação digital.
O avanço das técnicas de invasão e interceptação de dados forçou a consequente evolução da criptografia, que adotou codificações de 256, 512 e até 1024 bits. Isso significa que são geradas 21024 combinações diferentes de chaves para cada mensagem enviada, sendo que apenas uma é correta, de conhecimento apenas do emissor e do receptor.
Com a intenção de ajudar na defesa da liberdade individual nos Estados Unidos e no mundo inteiro, Philip Zimmermman desenvolveu o PGP (Pretty Good Privacy) em 1991. Disponibilizado gratuitamente, o PGP se tornou um dos meios de criptografia mais conhecidos, principalmente na troca de e-mails, utilizando chaves assimétricas. O software pode realizar também um segundo tipo de criptografia através de uma "chave de sessão" método que representa um tipo de chave simétrica.
Bibliografia:
CASTELLÓ, Thiago; VAZ Verônica. Tipos de Criptografia. Disponível em: <http://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/ass-dig/TiposdeCriptografia.html>. Acesso em: 07 ago. 2012.
ROMAGNOLO, César Augusto. O que é Criptografia. Disponível em: <http://www.oficinadanet.com.br/artigo/443/o_que_e_criptografia>. Acesso em: 07 ago. 2012.
ALECRIM, Emerson. Criptografia. Disponível em: <http://www.infowester.com/criptografia.php>. Acesso em: 07 ago. 2012.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/informatica/criptografia/