Aedes aegypti

Por Luiz de Oliveira Alves

Graduado em Ciências Biológicas (UNIFESO, 2014)

Categorias: Insetos
Ouça este artigo:
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!

O Aedes aegypti é um mosquito da família Culicidae, geralmente confundido com um pernilongo pelo o seu tamanho (5 a 7 milímetros), menor comparado a outras espécies de mosquitos. Possui o corpo predominantemente negro com listras ou manchas brancas (característica do gênero Aedes). Suporta temperaturas entre 5°C e 42°C, sendo que a temperatura ótima do ambiente se mantém em torno de 36°C, podendo ter suas atividades reduzidas à espera de temperaturas favoráveis. Habita principalmente áreas urbanizadas, tendo como local de repouso paredes em ambientes fechados. Tem como alimentação seiva de plantas ricas em carboidratos.

Mosquito Aedes aegypti. Foto: mrfiza / Shutterstock.com

Sua reprodução se dá pela cópula onde os machos são atraídos pelos zumbidos emitidos pelas asas das fêmeas; com o intuito de sempre procriar com a mesma espécie, os mosquitos batem suas asas em diferentes frequências. O macho não sobrevive à cópula, pois a fêmea o devora deixando somente seus órgãos reprodutores para impedir a cópula da fêmea com outros machos. Dada à cópula, a fêmea procura picar mamíferos, em especial o ser humano, para suprir as necessidades proteicas através do sangue (hematofagia). Esta cópula resulta em 4 fases de desenvolvimento: ovos, fase larval, pupa e fase adulta.

Em ambientes adequados as 3 primeiras fases duram em torno de 10 dias.

O A. Aegypti, assim como outras espécies de mosquitos, é transmissor de doenças; transmitindo: o Zika vírus, os 4 tipos de dengue, febre amarela e a chikungunya. Para o mosquito ser portador de tais doenças primeiramente ele precisa picar alguém ou algum animal infectado, armazenado, assim o vírus em seu aparelho digestivo. Depois de 10 a 12 dias o vírus migra para a glândula salivar do mosquito que quando ao picar injeta uma saliva com propriedades anticoagulantes e analgésicas. Um mosquito pode picar mais de uma pessoa na mesma ovulação. Com hábitos predominantemente diurnos costumam picar nas pernas pela baixa capacidade de voo.

A principal estratégia dos governos é erradicar o mosquito vetor, conscientizando a população a não deixar águas paradas sem tratamento, evitando assim sua reprodução.

Leia também:

Referencias:
http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/aedesvetoredoenca.html
http://www.pbh.gov.br/smsa/montapagina.php?pagina=bhdengue/biologia.htm
http://www.sanofi.com.br/l/br/pt/layout.jsp?scat=9FCE2927-0080-414C-AC8E-D3C95165CCDB
http://www.ninha.bio.br/biologia/pernilongo.html
https://www.denguetorpedo.com/education?locale=pt

Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!