Os romances epistolares foram criados com o suporte de recursos literários que permitem a elaboração de uma narrativa especialmente por meio de cartas, apesar de também serem consideradas as histórias escritas na forma de diários, de artigos jornalísticos e de mensagens eletrônicas, como os e-mails. O termo ‘epistolar’ provém do idioma latino, de ‘epistoláris’, e tem o sentido de ‘carta, epístola’. A intenção deste procedimento técnico é conferir maior veracidade a um enredo. Esta modalidade atingiu seu ápice no século XVIII, entrando em declínio no século seguinte. As extensas histórias inclusas neste gênero apresentam valores morais e elementos psicológicos marcantes. Elas dominaram a criação ficcional do continente europeu neste período histórico. O autor moderno que se filia a este estilo literário é forçado a deixar bem longe a pessoa com quem troca cartas, para que a narrativa seja verossímil. A história é sempre narrada na primeira pessoa, mas preserva determinados ingredientes que não estão presentes nas autobiografias convencionais.
Autores e Obras
- Montesquieu: Cartas Persas.
- Samuel Richardson: Pamela; Clarissa.
- Johann Wolfgang von Goethe: Os Sofrimentos do Jovem Werther.
- Choderlos de Laclos: Ligações Perigosas.
- Honoré de Balzac: Memórias de Duas Jovens Esposas.
- Bram Stoker: Drácula.
- Alice Walker: A Cor Púrpura.
- Amós Oz: A Caixa Preta.
- Jean-Jacques Rousseau: A Nova Heloísa.
- Gabriel de Guilleragues: As Cartas Portuguesas.
- Anne Frank: O Diário de Anne Frank.
- Daniel Glattauer: Amor; A Cada Sete Ondas (tradução livre).
- Steve Kluger: Almost Like Being in Love.
Fontes:
http://comunicacaoeexpressaoatravesdostextos.blogspot.com.br/2011/01/romance-epistolar.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romance_epistolar
http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/revele/article/view/4353/4167
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/literatura/autores-do-romance-epistolar/