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A Batalha do Apocalipse
Este livro é uma caixinha de surpresas da qual emergem histórias de diferentes etapas da trajetória humana, as quais se entrelaçam e compõem a narrativa inigualável de Eduardo Spohr sobre o Crepúsculo dos Tempos, conhecido biblicamente como o Apocalipse. Ao longo do enredo ele retrata a ganância, a ambição e a sede de poder de Homens e Anjos. O autor retoma a tradição dos mitos gregos, que representam os deuses como seres passionais, inclinados a alimentar as mesmas emoções que dominam o coração humano: ira, cólera, ciúme, ódio e paixão, ao lado de ideais sublimes. Ele mescla a esta mitologia ancestral valores cristãos dogmáticos, como Adão e Eva, o Paraíso Perdido, a serpente tentadora, Noé e o Dilúvio, a hierarquia angelical, entre outros; noções modernas do Cristianismo, tais como a evolução do Homem e do Planeta, colônias espirituais, espíritos perdidos na esfera etérea, que não conseguem seguir adiante antes de concretizar seus desejos de vingança; e concepções religiosas orientais, particularmente conceitos panteístas.
Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida
Ao contrário do que parece, a segunda ficção de Eduardo Spohr não é uma sequência de seu primeiro sucesso, A Batalha do Apocalipse, mas sim o começo de uma nova série eletrizante, a qual se enquadra no gênero fantástico, protagonizada por personagens mais humanizados e menos épicos. A trama mescla romance histórico e mitos ancestrais, em meio a um contexto semelhante ao do livro anterior, porém encenado na atualidade e sob outro ponto de vista, o dos capitães e soldados das legiões celestiais. O ponto de partida é o mesmo, um confronto bélico ambientado nas esferas celestes, o qual opõe dois irmãos, o arcanjo Miguel e o subversivo Gabriel. As tropas sofreram uma séria dissensão, os fortes estão cercados, ao passo que na Terra uma trégua precária foi definida pela alta hierarquia militar das esferas do Paraíso, embora ela se alicerce sobre bases insustentáveis. Kaira e Denyel protagonizam a história; ela é a capitã dos insurgentes em missão no Planeta; enquanto tentava confirmar denúncias sobre pretensas rupturas do pacto entre humanos e celestiais, repentinamente a guerreira perde o contato com os rebeldes. Após permanecer por um longo tempo na Terra, ela trava uma incessante batalha para resgatar suas lembranças; enquanto isso, dois mensageiros mergulham na esfera material a sua procura.
Protocolo Bluehand: Alienígenas
Esta é uma obra composta no gênero de ficção científica. Além de Eduardo Spohr, ele conta também com a autoria de Alexandre Ottoni e Deive Pazos. Nele há uma série de orientações e informações sobre como lidar com uma ocupação de extraterrestres em nosso Planeta. É uma espécie de guia que seria muito útil na luta contra os perigos representados pelos aliens. Ele permite aos humanos resistirem e sobreviverem a essa suposta ameaça. Este livro foi brindado com a negociação de mais de dois mil exemplares somente nas primeiras 24 horas após a sua publicação. As primeiras 20 cópias foram vendidas antes mesmo de haver qualquer publicidade do produto. Depois de nove dias, a primeira leva de quatro mil exemplares impressos já tinha esgotado.
Filhos do Éden – Anjos da Morte
Esta obra é a sequência da saga Filhos do Éden. Este volume retrata o pretérito da jornada de Denyel e apresenta sua atuação no batalhão dos anjos da morte. Ele foca o período que vai desde a ocupação do continente europeu pelos exércitos aliados, na época da Segunda Guerra Mundial, até a derrubada do Muro de Berlim, no mês de novembro de 1989. Ao mesmo tempo a trama pula para tempos futuros com o objetivo de mostrar ao leitor o trajeto percorrido por Kaira, Urakin e Ismael, um personagem novo que se une ao coro. A tarefa dele é libertar o amigo desterrado, desaparecido no rodamoinho cósmico do rio Oceanus, depois do confronto na fortaleza de Athea, evento que se desenrola no primeiro livro. Ele é dividido em 3 partes e conta com 88 capítulos.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/literatura/classicos-de-eduardo-spohr/