Escritores do naturalismo

Por Ariane Soares Pereira da Silva

Pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura (Mackenzie, 2016)
Licenciada em Letras Português-Inglês (FMU, 2012)

Categorias: Literatura
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O Naturalismo iniciou-se na segunda metade do século XIX e se estendeu até o início do século XX, na França. Teve como marco inicial a obra “Madame Bovary” (1857) de Gustave Flaubet. No Brasil, iniciou-se no fim do século XIX com a publicação do romance “O Mulato” (1881) de Aluísio de Azevedo. Já em Portugal, o Naturalismo tem início na década de 1875, com a obra “O Crime do Padre Amaro” de Eça de Queiros.

Além de se manifestar na literatura, também se manifestou no teatro e nas artes plásticas com uma visão contrária à do Romantismo.

A visão dos escritores dessa época era materialista, uma vez que a burguesia estava em ascensão. Também tinha uma visão objetiva, os temas eram tratados sem rodeios. Além disso, eles acreditavam que a Ciência era a solução para os problemas do homem.

Esse período é chamado de “Ciclo Antirromântico”, pois os artistas tratam os temas de forma mais clara, como realmente acontece. Eles queriam derrubar o que o Romantismo pregava, tratar os fatos de forma real e falar do que era incorreto, falar sobre a injustiça que as pessoas estavam sofrendo.

Em suas obras, os escritores naturalistas retratam os problemas da realidade social, política e econômica, com o objetivo de que tivesse uma transformação do que eles acreditavam que estava incorreto. Também era comum que os escritores brasileiros tratassem de temas relacionados com a abolição da escravatura.

A sociedade brasileira, influenciada pelos fatos, também dava sinais de liberdade, em que o povo agora tem voz e faz se entender. É considerado um novo momento, em que as pessoas procuram ser libertas do passado.

Principais temas abordados no Naturalismo:

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Principais escritores do Naturalismo

Estrangeiros

Brasileiros

Fontes:

Módulo do ensino integrado: língua portuguesa. São Paulo: DCL, 2002. p. 131-134.

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