El Aleph é um livro de contos do escritor argentino Jorge Luis Borges que teve sua publicação no ano de 1949, sendo que o título da obra é um dos contos que a compõe. No Brasil, o livro foi lançado como "O Aleph" pela editora Companhia das Letras na coleção Biblioteca Borges. Nas pequenas histórias que compõe a publicação, Borges aborda temáticas como credos, condição dos seres humanos, empáfia, tempo, eternidade, duplicidade, identidade, mortalidade, entre outros assuntos paradoxais. Convidando os leitores ao desafio de encarar um complicado labirinto de reflexões, ideias, criatividade e alto grau cultural, o autor apresenta os dezessete contos:
- O imortal
- O morto
- Os teólogos
- História do guerreiro e da cativa
- Biografia de Tadeo Isidoro Cruz (1829-1874)
- Emma Zunz
- A casa de Astérion
- A outra morte
- Deutsches Requiem
- A busca de Averróis
- O Zahir
- A escrita de Deus
- Abenjacan, o Bokari, morto no seu labirinto
- Os dois reis e os dois labirintos
- A espera
- O homem no umbral
- O Aleph
* imagem meramente ilustrativa. | |
Autor: | Jorge Luis Borges |
Editora: | Debolsillo |
ISBN: | 9789875666481 |
Páginas: | 226 |
Edição: | 1 |
Tipo de capa: | BROCHURA |
Ano: | 2011 |
Com um estilo literário cheio de simbolismos e citações, Jorge Luis Borges induz os leitores em um emaranhado de palavras e desafios que buscam remontar o próprio conceito de construção da literatura. De acordo com alguns críticos literários, “El Aleph” é um dos livros mais intrigantes de Borges, onde o autor utiliza variadas formas de simbolismo, mistura muitas etnias, culturas, países e personagens que vão desde Martín Fierro, obra icônica da poesia argentina, até Homero, poeta épico da Grécia Antiga que escreveu a Ilíada e a Odisseia.
No que se refere ao último conto do livro, “O Aleph”, o protagonista da história tem a possibilidade de conhecer toda a realidade do universo de um local que ninguém jamais imaginaria: um porão localizado em um casarão da cidade de Buenos Aires, na Argentina, que está a ponto de ser demolido. Tal local tem o nome de Aleph, primeira letra do abecedário hebraico e que corresponde ao “a” do alfabeto romano e ao “alfa” do grego. O conceito de multiplicidade e unidade é uma das temáticas mais encontradas na obra de Jorge Luis Borges e, especificamente neste conto, é explorada com primor literário. Em 1970, o escritor deu a seguinte explicação para o livro: "O que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço".
Fontes:
BORGES, Jorge Luis. O Aleph. São Paulo: Companhia das letras, 2008.
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12405
http://pt.wikipedia.org/wiki/El_Aleph
http://direitasja.files.wordpress.com/2012/04/o-aleph.pdf
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/livros/el-aleph/