O Maravilhoso Mágico de Oz é a principal obra do escritor Lyman Frank Baum, nascido nos Estados Unidos. Em fins do século XIX eclodiu um movimento entre autores e produtores de livros infantis no continente europeu. Eles defendiam a criação de histórias desprovidas da violência que se dizia povoar as páginas dos antigos contos de fadas. Baum também acreditava na possibilidade de se elaborar uma narrativa moderna que recriasse a atmosfera onírica do universo das fadas, sem, no entanto, recorrer à dor e aos sofrimentos presentes nos contos ancestrais.
Assim, em maio de 1900, na aurora do século XX, o autor publica sua grande obra, O Maravilhoso Mágico de Oz, repleto de gravuras elaboradas por W.W. Denslow. Até hoje este livro é visto pelos críticos como a primeira narrativa norte-americana do gênero fantástico. Seu protagonista, um ex-artista circense, mais especificamente um mágico, é conduzido para Oz em um balão sem rumo. Aí desembarcando, em uma terra desconhecida e habitada por bruxas cruéis, ele simula também ser um bruxo poderoso, para isso se valendo das técnicas de ilusionismo que dominara ao longo de sua carreira.
Quando a turma de amigos se junta ao Mágico de Oz e descobre a verdade, Dorothy é obrigada a lutar contra seus medos e desafiar as bruxas más. Só assim ela pode salvar seus companheiros e partir dali. O ilusionista edifica então um outro balão, que deverá levar a garota e ele para casa, mas por um incidente a aeronave vai embora sem ela.
O autor escreveu vários volumes narrando diversas aventuras do Mágico e de Dorothy, que voltam a se encontrar na quarta parte da série, embora não mais nesta mesma paisagem. Aqui eles vivem outras experiências, ao lado de um menino chamado Zeb, um cavalo que normalmente conduz charretes e uma gata conhecida como Eureka, nova companheira de Dorothy, em um universo sob a terra.
O êxito da obra de Lyman foi tão grande que em 1902 ele produziu um musical baseado na sua publicação, o qual ocupou os palcos de Chicago para, logo depois, conquistar o centro dos espetáculos nova-iorquinos, a Broadway. Em 1925 a história foi convertida para o cinema, então um filme mudo, memorável pela presença de Oliver Hardy, integrante da dupla O Gordo e o Magro, na pele do Homem de Lata.
Posteriormente, em 1939, foi lançado pelo Estúdio Metro Goldwyn Mayer a versão protagonizada por Judy Garland, atriz que se tornaria célebre após sua atuação nesta película. Este filme se transformou em um dos mais assistidos, no cinema e na televisão, atingindo o pico de mais de um bilhão de espectadores.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mágico_de_Oz
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=978&cat=Infanto_Juvenil&vinda=S
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/livros/o-magico-de-oz/