Vamos considerar dois corpos de massas mA e mB que se movem com velocidades VA e VB e sofrem, num determinado momento, colisão.
Os módulos das forças trocadas internamente, durante a colisão, são muito superiores aos módulos das forças externas (se existirem). Portanto, num choque, o sistema pode ser considerado mecanicamente isolado.
Vamos considerar dois corpos, A e B, com movimentos na mesma direção, que sofrem colisão central e frontalmente.
Antes do choque
![](/wp-content/uploads/2009/08/full-1-c909083970.jpg)
Após o choque
![](/wp-content/uploads/2009/08/full-1-95810844b0.jpg)
Observação: as velocidades devem ser colocadas na equação acima com seus respectivos sinais:
![](/wp-content/uploads/2009/08/full-1-d167e01c60.jpg)
Coeficiente de restituição
Antes do choque, os corpos A e B se aproximam com velocidade:
Após o choque, os corpos A e B se afastam com velocidade:
O coeficiente de restituição de um choque é obtido pela razão entre as velocidades de afastamento e aproximação:
Tipos de choque
No choque entre dois corpos, não há ganho que energia, portanto o módulo da velocidade de afastamento deve ser menor do que o módulo da velocidade de aproximação ou igual a ele.
![](/wp-content/uploads/2009/08/full-1-0e085eb7f6.jpg)
a) Colisão inelástica ou plástica: é o tipo de choque que ocorre quando após a colisão, os corpos seguem juntos (com a mesma velocidade), logo temos:
![](/wp-content/uploads/2009/08/full-1-d11536f028.jpg)
No choque inelástico, a energia cinética do sistema, diminui, ou seja, parte da energia cinética inicial do sistema é transformada em outras formas de energia.
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b) Choque parcialmente elástico: é o tipo de choque que ocorre quando, após a colisão, os corpos seguem separados (com velocidades diferentes), tendo o sistema uma perda de energia cinética, logo temos:
![](/wp-content/uploads/2009/08/full-1-f04e07133f.jpg)
No choque parcialmente elástico, a energia cinética do sistema diminui.
![](/wp-content/uploads/2009/08/full-1-a61ca24d39.jpg)
c) Choque perfeitamente elástico: é o tipo de choque que ocorre quando, após a colisão, os corpos seguem separados (com velocidades diferentes), e o sistema não perde energia cinética, logo temos:
![](/wp-content/uploads/2009/08/full-1-21ec2ea0c2.jpg)
No choque perfeitamente elástico, a energia cinética do sistema permanece constante.
![](/wp-content/uploads/2009/08/full-1-14db5b53ee.jpg)
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/mecanica/colisoes/