Chá Verde

Por Ana Lucia Santana
Categorias: Medicina Alternativa
Ouça este artigo:
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!

A princípio disseminado especialmente na China e no Japão, o chá verde original é preparado com a erva conhecida como Camellia sinensis. Suas folhas abrigam um alto teor de substâncias antioxidantes – detentoras do poder de lutar contra a invasão dos radicais livres -, apresentando também caroteno, vitaminas B1, B2, K, bem como a C e a E, as quais contribuem para manter o organismo jovem.

Este chá, igualmente portador de manganês, potássio e ácido fólico, passa por uma reação química de baixa oxidação em sua elaboração, daí ser de cor verde, preservando sua coloração inicial. Com a popularização desta bebida, muitas ervas similares são distribuídas como chá verde, mas a original é unicamente a extraída da Camellia sinensis.

Camellia sinensis, planta utilizada na preparação do chá verde. Foto: Tharnapoom Voranavin / Shutterstock.com

Muitos dos benefícios do chá verde provêm de outra substância importante que o compõe, o tanino, responsável por reduzir a taxa do colesterol ruim, o LDL, e pelo poder de fortalecer veias e artérias. Como consequência disso, evita-se a ocorrência de enfermidades do coração e do sistema circulatório. Outros elementos presentes no chá verde, os bioflavonóides e as catequinas, impedem que mutações celulares provoquem a incidência de tumores.

Além de ser ótimo para a saúde, precavendo o corpo físico do aparecimento de doenças como o câncer, problemas respiratórios de natureza alérgica, obesidade, baixa imunidade, altas taxas de colesterol, envelhecimento precoce, este líquido também beneficia a pele, evitando o aparecimento das temíveis espinhas e das mais variadas alergias, assim como detém elementos próprios para a assepsia de dermes oleosas.

Recentemente o chá verde se difundiu pelo Ocidente, depois que uma onda de modismos provindos do Oriente invadiram esta região. O fato de possuir um potencial antioxidante também contribuiu para sua adoção pelos ocidentais. Inicialmente produzida na China, esta bebida foi exportada para o Japão por meio de monges que circulavam entre os dois países.

O chá verde se tornou muito popular entre os japoneses, o único a se disseminar tão amplamente neste país. Seu uso transcendeu o consumo dos próprios refrigerantes e das bebidas portadoras de álcool. Posteriormente ele se espalhou por outras nações asiáticas, até mesmo nas que se consagraram como redutos do chá preto, entre elas a Índia e o Ceilão.

No Brasil esta bebida desembarcou graças ao alto teor de imigrantes japoneses neste país. Ele passou a ser cultivado na região sudeste, especialmente em São Paulo. Aí ele ganhou ares diferentes, seguindo a tendência sincretista brasileira. Daí ser normal vender-se misturas de plantas, englobando o mate, intituladas como chá verde, pois a expressão ‘chá’ é muito comum nestas terras, estendendo seu sentido a qualquer bebida obtida por infusão.

Seu preparo requer particularidades distintas das apresentadas pelos chás convencionais. A água utilizada não deve ser fervida, senão as folhas deste chá podem ser cozidas e revelar um sabor amargo em seu consumo no líquido verde. O período máximo de infusão não pode transcender os três minutos.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chá_verde
http://belezaesaude.dae.com.br/cha-verde/
http://belezaesaude.dae.com.br/antioxidantes/

AVISO LEGAL: As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!